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Geral

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 22:21

Municipários encerram greve e garantem folha suplementar

Suzy Scarton
Em votação acirrada, os municipários de Porto Alegre optaram, em assembleia geral nesta quinta-feira, pelo fim da greve da categoria, que durou 16 dias. A proposta da prefeitura inclui a reposição de 9,28% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em quatro parcelas e a rodagem de folha suplementar com o ressarcimento dos dias que foram descontados. A primeira parcela do reajuste, de 1,2%, retroativa a maio, já vem na folha suplementar. A proposta foi encaminhada sem aprovação da categoria, que tinha rejeitado essa possibilidade, uma vez que pedia o reajuste de forma imediata.
Em votação acirrada, os municipários de Porto Alegre optaram, em assembleia geral nesta quinta-feira, pelo fim da greve da categoria, que durou 16 dias. A proposta da prefeitura inclui a reposição de 9,28% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em quatro parcelas e a rodagem de folha suplementar com o ressarcimento dos dias que foram descontados. A primeira parcela do reajuste, de 1,2%, retroativa a maio, já vem na folha suplementar. A proposta foi encaminhada sem aprovação da categoria, que tinha rejeitado essa possibilidade, uma vez que pedia o reajuste de forma imediata.
Embora a maioria tenha se manifestado a favor da suspensão do movimento, muitos se mostraram favoráveis à continuação da greve. Quando a suspensão foi, de fato, decidida, vários servidores se levantaram e deixaram a assembleia. Jorge Bettiol, funcionário da Secretaria Municipal de Governança, acredita que a greve teria força para continuar. "A categoria não teve avanços. O prefeito usou o corte do ponto como uma chantagem para intimidar o retorno ao local de trabalho", argumentou.
Os municipários que se manifestaram de maneira favorável ao fim da greve consideram que o movimento perdeu força. Eles argumentaram que, embora a proposta não seja a ideal, representa avanços, e incita os trabalhadores a manter uma luta permanente.
Na negociação de quarta-feira, o prefeito José Fortunati havia garantido que, se a greve terminasse nesta quinta-feira, não haveria desconto na folha salarial. Agora, mesmo voltando ao trabalho, a categoria pretende continuar mobilizada e deve lançar uma nota de repúdio ao prefeito e ao vice, Sebastião Melo, bem como acionar o Ministério Público para a realização de uma auditoria nas contas da prefeitura.
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