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- Publicada em 27 de Junho de 2016 às 21:42

Prefeitura confirma reposição parcelada a municipários

Grevistas realizaram protesto ontem em frente à sede da Smed

Grevistas realizaram protesto ontem em frente à sede da Smed


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Apesar da falta de acordo entre prefeitura e municipários, que se encontram em greve, o prefeito da Capital, José Fortunati, confirmou ontem o pagamento de reposição da inflação parcelado em quatro vezes à categoria, até janeiro. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) reivindica o reajuste de forma imediata.
Apesar da falta de acordo entre prefeitura e municipários, que se encontram em greve, o prefeito da Capital, José Fortunati, confirmou ontem o pagamento de reposição da inflação parcelado em quatro vezes à categoria, até janeiro. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) reivindica o reajuste de forma imediata.
A reposição da inflação totaliza percentual de 9,28%. O calendário estabelecido pela prefeitura é de reajuste de 1,2% já na próxima folha, retroativo a maio, 2% em outubro, 4,2% em dezembro e 1,6% em janeiro de 2017. O vale-refeição receberá o mesmo aumento, em parcela única retroativa a maio, chegando a R$ 20,22.
Antes de confirmar a reposição, Fortunati ameaçou conceder o reajuste somente se a categoria encerrasse a greve. "Recebi dezenas de e-mails de servidores cobrando a concessão da nossa terceira proposta e achei que a maioria não poderia ficar prejudicada pela postura intransigente de uma minoria. Resolvi conceder a reposição pelo terceiro cenário apresentado ao Simpa, o mais bem recebido pela categoria", afirma o prefeito.
As três propostas apresentadas envolviam o mesmo percentual de reajuste, de 9,28%. Duas delas mantinham uma das parcelas apenas para janeiro. Outra garantia é a reposição até o final do ano, porém em duas parcelas - de 1% na próxima folha de pagamento e de 8,2% em dezembro. A melhor aceita foi a anunciada ontem por Fortunati, com pagamento em quatro vezes. "Esse é o máximo que podemos garantir aos servidores sem comprometer a nossa capacidade de honrar o pagamento dos salários. Mesmo esse, ainda é um cenário de risco", destaca o prefeito.
A categoria está paralisada desde 13 de junho. Fortunati sustenta que a greve foi criada por uma minoria de 500 servidores, de um total de 22 mil existentes no município. O ponto dos grevistas está cortado. Ontem, os municipários realizaram protesto em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (Smed), onde também funciona o Procon municipal, órgão que atende o consumidor. Hoje, haverá uma nova assembleia.
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