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Geral

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 22:02

Plantio de 3 mil árvores deve levar cerca de 90 dias

Na José Bonifácio, foram plantados jacarandás, cateretês e tipuanas

Na José Bonifácio, foram plantados jacarandás, cateretês e tipuanas


marco quintana/jc
Jessica Gustafson
O plantio de 3 mil mudas em substituição às árvores arrancadas pelos ventos que chegaram a 120km/h na noite do dia 29 de janeiro em Porto Alegre teve início ontem, na avenida José Bonifácio, em frente à Redenção. No local, foram colocadas 19 mudas de jacarandás, cateretês e tipuanas.
O plantio de 3 mil mudas em substituição às árvores arrancadas pelos ventos que chegaram a 120km/h na noite do dia 29 de janeiro em Porto Alegre teve início ontem, na avenida José Bonifácio, em frente à Redenção. No local, foram colocadas 19 mudas de jacarandás, cateretês e tipuanas.
As espécies foram escolhidas a partir do Plano Diretor de Arborização Urbana e trazidas do Viveiro Municipal de Produção de Mudas, localizado na Lomba do Pinheiro. Já o projeto é liderado pela Sociedade Brasileira de Arborização (Sbau). A expectativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) é concluir o trabalho em até 90 dias, nas vias, parques e praças da Capital.
Na noite do temporal, 1,5 mil vegetais caíram em ruas e avenidas, 1,2 mil nos parques e praças e 300 sobre fios de energia. O fenômeno, que ficou caracterizado como Downburst (explosão atmosférica), devastou os bairros centrais da cidade, deixando milhares de casa sem luz, além de inúmeros pontos de alagamentos, postes caídos e vias danificadas.
Na avenida Bento Gonçalves, o replantio também teve início. "Na avenida Bento Gonçalves, estamos iniciando pelo bairro Agronomia e iremos colocar novas mudas até o fim da via. No canteiro central e no passeio, estão sendo recolocadas as mudas que estão faltando, pois tem muitas falhas. O nosso trabalho consiste em plantar primeiro nas vias públicas, onde mapeamentos 11 pontos com necessidade. Posteriormente, atenderemos aos parques", explicou o secretário municipal do Meio Ambiente, Léo Antônio Bulling. De acordo com ele, foram realizadas diversas avaliações para definir as espécies que seriam plantadas, entre elas, um estudo de solo e da parte subterrânea, para verificar a existência de tubulações. Os locais com fiação elétrica e bocas de lobo também demandaram uma análise especial.
"Hoje, sabemos que as espécies muito grandes são desaconselháveis. No passado, muitas vezes, se plantou eucaliptos e paineiras, que depois trazem problemas. Na José Bonifácio, optamos principalmente por tipuanas, já com cerca de três anos, pois precisamos que cresçam rapidamente para trazer sombreamento ao passeio", afirmou. Foram selecionadas também espécies como pau-ferro, ingá, sobragi, pau-de-tamanco, araçá, pitangueira, camboatá-vermelho, angico, ipê, cocão, figueira, capororóca, açoita-cavalo, maria-preta e louro.
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