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Gestão

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 13:20

Sebrae/RS: estímulo ao desenvolvimento sustentável

Ramos diz que o Sebrae trabalha para estimular o empreendedorismo e possibilitar a competitividade

Ramos diz que o Sebrae trabalha para estimular o empreendedorismo e possibilitar a competitividade


JONATHAN HECKLER/JC
Considerada uma das atividades mais antigas do mundo, a importância do comércio para o desenvolvimento de um município, estado e país é indiscutível. No Rio Grande do Sul existem cerca de 279.446 mil estabelecimentos comerciais, que representam 38,9% do total de empresas do Estado. "O trabalho de um comerciante transcende a venda. Significa atenção aos clientes, fornecedores e funcionários, análise de estoques, entre e outras diversas atividades. Enfim, um trabalho árduo em um mercado extremamente competitivo", afirma o diretor técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), Ayrton Pinto Ramos, lembrando que o varejo é feito de pessoas, dos dois lados do balcão. "O comerciante se envolve de uma forma íntima com a comunidade, contribuindo, através de produtos e serviços, diretamente para a melhoria da qualidade de vida das comunidades", reforça.
Considerada uma das atividades mais antigas do mundo, a importância do comércio para o desenvolvimento de um município, estado e país é indiscutível. No Rio Grande do Sul existem cerca de 279.446 mil estabelecimentos comerciais, que representam 38,9% do total de empresas do Estado. "O trabalho de um comerciante transcende a venda. Significa atenção aos clientes, fornecedores e funcionários, análise de estoques, entre e outras diversas atividades. Enfim, um trabalho árduo em um mercado extremamente competitivo", afirma o diretor técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), Ayrton Pinto Ramos, lembrando que o varejo é feito de pessoas, dos dois lados do balcão. "O comerciante se envolve de uma forma íntima com a comunidade, contribuindo, através de produtos e serviços, diretamente para a melhoria da qualidade de vida das comunidades", reforça.
Mas vale a pena se arriscar em um negócio em um cenário de incertezas? Ramos garante que sim, desde que bem planejado e baseado em uma oportunidade de mercado. O diretor explica que é importante empreender pela percepção de uma oportunidade, e não pela necessidade de sustento ou recolocação profissional. Segundo ele, esta diferença na motivação pode determinar o sucesso do negócio. "Quem empreende por oportunidade percebe potencial em nicho de mercado e investe nele. Sendo muitas vezes, associada a algum tipo de vocação", diz.
Para escolher a área, o empreendedor precisa determinar quais são as suas competências e em qual setor percebe essa oportunidade. A partir daí é recomendado pesquisar pelas atividades desta categoria. "O importante é ter um planejamento adequado", afirma Ramos. O diretor destaca ainda que o planejamento oportuniza a criação de cenários projetados com base em indicadores econômicos e financeiros, dando suporte para a tomada de decisão. "É um exercício de antecipação de diversas situações, facilitando a ação pelo empreendedor", comenta.
Desenvolver todas essas etapas de um negócio se torna mais fácil com ajuda profissional. O Sebrae trabalha para estimular o empreendedorismo e possibilitar a competitividade e a sustentabilidade. Segundo Ramos, o foco é o estímulo ao empreendedorismo e no desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios. Entre as ações desenvolvidas está a educação empreendedora que compreende a capacitação dos empresários, articulação de políticas públicas que criem um ambiente legal mais favorável para o desenvolvimento dos projetos e os acessos a novos mercados, a tecnologia, a inovação e aos serviços financeiros.

Para ser competitivo no varejo é preciso inovar

Em meio a tantas mudanças de comportamento, o varejo tem que se adequar à nova realidade, diz Krieger

Em meio a tantas mudanças de comportamento, o varejo tem que se adequar à nova realidade, diz Krieger


JONATHAN HECKLER/JC
Para garantir competitividade, o varejo não pode ficar parado. É preciso se reinventar e inovar constantemente para acompanhar as mudanças de consumo e comportamento de um consumidor cada vez mais conectado, informado e exigente. Fábio Krieger, gerente de Comércio e Serviços do Sebrae/RS, ressalta que o comerciante vive o desafio de promover a sinergia entre os canais físicos e digitais.
"Imagine que enquanto você lê este texto ocorrerão 695 mil atualizações do Facebook, 98 mil envios de tweets e serão postadas 6,6 mil fotos no Flickr. As mudanças sempre ocorreram em nossa sociedade, porém a velocidade parece crescer em progressão geométrica", afirma Krieger.
Em meio a tantas mudanças, só resta ao varejo se adequar à nova realidade. A alternativa é aprimorar os serviços, em especial o atendimento. E aprimorar esse contato passa pelo desenvolvimento e treinamento de equipe. Segundo Krieger, um dos estudos apresentados na maior convenção mundial de varejo (NRF em Nova Iorque/EUA) demonstrou que as empresas com foco na equipe, valorizam-se 10 vezes mais do que as demais. "O cliente quer novidades. A expectativa é de que a loja mude o tempo todo, suas paredes, iluminação, vitrine, etc. Parece complexo, mas é simples. Muitas vezes, o investimento é baixo ou até mesmo nulo. O que deve prevalecer é a criatividade e a vontade de mudar do empresário", afirma o gerente de Comércio e Serviços.
Os gargalos também podem ser grandes oportunidades. Afinal, os problemas exigem soluções e aqueles que conseguem superar com criatividade possuem uma grande vantagem. Conforme Krieger, atualmente se percebem três fundamentos essenciais para o comerciante ter êxito na sua atividade: posicionamento do negócio, equipe e experiência do consumidor. O posicionamento, explica ele, significa o direcionamento do modelo do negócio, sua concepção estratégica. A equipe é a essência da empresa, que é formada pelos colaboradores. E por fim, como a empresa se relaciona com seus consumidores. "Estas três competências desenvolvidas são essenciais, especialmente devido às dinâmicas alterações de comportamento de consumo. As necessidades se alteram, e, portanto, promover mudanças no modelo de negócio e na forma de atendimento são desafios inerentes à condição de ser comerciante", completa.