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FRANQUIAS

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 14:33

Setor cresce 7,6% no primeiro trimestre

 Seibert diz que meta da  Rabusch é abrir oito novas unidades este ano

Seibert diz que meta da Rabusch é abrir oito novas unidades este ano


MILTINHO TALAVEIRA /DIVULGAÇÃO/JC
Com crescimento de 8,3% no ano passado e faturamento de R$ 139,6 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias encontrou forças para enfrentar a crise e tende a manter o bom desempenho em 2016. Os últimos números mostram que o franchising brasileiro registrou aumento de 7,6% no faturamento do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2015. E o Rio Grande do Sul está despontando neste setor. Entre os três estados da região Sul, é o que apresentou maior expansão em 2015, com crescimento de 6,9%, seguido de Paraná (5%) e de Santa Catarina (4,3%).
Com crescimento de 8,3% no ano passado e faturamento de R$ 139,6 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias encontrou forças para enfrentar a crise e tende a manter o bom desempenho em 2016. Os últimos números mostram que o franchising brasileiro registrou aumento de 7,6% no faturamento do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2015. E o Rio Grande do Sul está despontando neste setor. Entre os três estados da região Sul, é o que apresentou maior expansão em 2015, com crescimento de 6,9%, seguido de Paraná (5%) e de Santa Catarina (4,3%).
Para a diretora da Regional Sul da ABF, Fabiana Estrela, o mercado gaúcho alcançou um patamar de maturidade. Primeiro, os empreendedores observaram como funcionavam as franquias em outras regiões, e agora chegou a vez de experimentar. "Muitas marcas estão chegando por meio de franquias. Percebemos um crescimento em cidades estratégicas do Estado, como Caxias do Sul e Passo Fundo, por exemplo", comenta. Segundo a diretora, a interiorização mostra que as pessoas estão optando por ficar em cidades menores para ter mais qualidade de vida. No entanto, também querem empreender, e as franquias acabam sendo uma boa alternativa de negócio, já que são marcas conhecidas e que atendem a uma necessidade local.
A receita para garantir um bom resultado inclui controle de custos, aperfeiçoamento da equipe de vendas e qualidade dos produtos. Para ajudar neste processo existem assessorias especializadas, que podem auxiliar no suporte financeiro, ministrar treinamentos para qualificar a equipe e consultoria de campo para verificação dos padrões. Segundo Micheline Soares, sócia-diretora da Intelecta Consultoria, um pré-requisito para abrir uma franquia de uma marca é ter os processos padronizados de forma prática e funcional. Isso ajuda a transmitir o conhecimento de maneira clara e objetiva aos franqueados e suas equipes. Os treinamentos dependem de cada franquia, mas devem contemplar toda a expertise do negócio, passando pela operação, atendimento, gestão e treinamento de produto e/ou serviço.
Um exemplo de sucesso no setor de franquias é a grife de moda feminina Rabusch. Criada em 1986, em Porto Alegre, a marca aderiu ao franchising em 2011. Consolidada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Rabusch trabalha agora para ganhar espaço em outros estados brasileiros. Fora do Sul, conta com duas lojas em Santo André (SP) e duas em Natal (RN). "Nossa meta é abrir oito novas unidades neste ano. Três operações já estão encaminhadas", afirma Cristiano Seibert, contratado para assumir a diretoria comercial e de operação de franquias. Além do treinamento e do trabalho de campo contínuo, a rede oferece um programa de recursos humanos exclusivo, que ajuda na seleção e recrutamento de funcionários e de gerentes para as lojas. Outra vantagem em ser um franqueado é receber semanalmente peças novas e a ação de marketing específica para cada campanha.
Com 450 modelos na coleção e um faturamento estimado de R$ 80 milhões neste ano, a Rabusch conta com 42 unidades. Deste total, 25 são franquias e 17, lojas próprias. Atualmente, está presente em 70 lojas multimarcas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. "Não há conflito de canais, pois nossas peças só são vendidas em multimarcas nas cidades onde não existe loja própria nem franqueada", afirma o executivo. O investimento para ser um franqueado está em torno de R$ 380 mil para uma loja de rua, entre 60 e 80 metros quadrados, incluindo o estoque.

Dez passos para o negócio dar certo

 Seibert diz que meta da  Rabusch é abrir oito novas unidades este ano

Seibert diz que meta da Rabusch é abrir oito novas unidades este ano


MILTINHO TALAVEIRA /DIVULGAÇÃO/JC
Veja as dicas de Marcus Rizzo, consultor da Rizzo Franchise.
  • Escolha da franquia: Normalmente, quem decide por uma franquia identifica-se diretamente com um determinado negócio. Este negócio, na maioria das vezes, é aquele em que o interessado tem o hábito de consumo.
  • Identificação com o negócio: Franquias dão certo porque interessados possuem antes de tudo uma forte identificação com os produtos e serviços oferecidos. Esta identidade é transformada em dedicação e envolvimento, que é a mola geradora de sucesso.
  • A busca pela franquia e o contato com o franqueador: É sempre muito fácil encontrar o contato com a franqueadora, mas tome muito cuidado ao se deparar com intermediários.
  • Avaliação do negócio escolhido: Dois aspectos fundamentais: serviços e o suporte pré-operacional; e serviços e o suporte durante a operação.
  • Identifique a qualidade do treinamento: Conheça detalhes do programa de treinamento e veja se realmente atende as suas necessidades.
  • Identifique a estrutura de apoio da franqueadora: Entenda cada cargo da estrutura de organização da franqueadora e verifique quantos e quais estão voltados para orientar e suportar o franqueado no dia a dia da operação do negócio.
  • Avalie a documentação legal do negócio: Através da Circular de Oferta de Franquias o franqueador deve fornecer detalhadamente informações sobre o negócio, contratos e a lista completa de todas as franquias da rede incluindo aqueles que se desligaram há pelo menos um ano.
  • Avalie a lucratividade do negócio: Através da Circular de Oferta o franqueador fornece (ou pelo menos deveria fornecer) um Demonstrativo de Resultados (DRE) de uma operação pró-forma. Também devem ser fornecidos todos os valores dos investimentos necessários.
  • Avalie o contrato de franquia: Normalmente o contrato de franquia não é negociável. Desconfie do franqueador que abre espaços para negociar o contrato e que aceita alterar cláusulas solicitadas.
  • Converse com franqueados do negócio escolhido: É muito importante ao final de toda a avaliação feita junto ao franqueador que o candidato possa conversar e verificar todos estes itens novamente com quatro franqueados em operação.