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Economia

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 22:20

Inovação tecnológica é objetivo de 87% das empresas brasileiras

Oliveira defende adoção de sistema que reúne informações de produtos

Oliveira defende adoção de sistema que reúne informações de produtos


GS1/DIVULGAÇÃO/JC
Há quem diga que a crise é, também, o momento da oportunidade. É o que aponta pesquisa da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), que mostra que, nos próximos 12 meses, 87% das empresas brasileiras consideram investir em inovação tecnológica. "Já é sabido que, em época de dificuldade, a automação é muito mais importante do que em períodos de bonança", analisa o presidente da GS1, João Carlos de Oliveira. O executivo aponta a redução de custos por conta da diminuição no número de processos internos como a principal motivação.
Há quem diga que a crise é, também, o momento da oportunidade. É o que aponta pesquisa da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), que mostra que, nos próximos 12 meses, 87% das empresas brasileiras consideram investir em inovação tecnológica. "Já é sabido que, em época de dificuldade, a automação é muito mais importante do que em períodos de bonança", analisa o presidente da GS1, João Carlos de Oliveira. O executivo aponta a redução de custos por conta da diminuição no número de processos internos como a principal motivação.
Por outro lado, as incertezas econômicas afetam o nível do investimento, já que a maioria das empresas, 60%, pretende investir até, no máximo, 3% de seu faturamento em inovação. Apenas 27% devem passar dessa faixa. Os dados são da pesquisa Consumidores e Empresas: tendências e comportamento no mercado nacional, divulgada, nesta quinta-feira, durante a 6ª edição do Congresso Brasil em Código. Segundo Oliveira, os clientes são beneficiados indiretos da iniciativa, já que, com custos menores, as empresas devem repassar preços finais também reduzidos. Além disso, em alguns casos, o investimento pode significar qualificação dos objetos também.
A mesma pesquisa aponta um consumidor nacional cada vez mais conectado. Cada brasileiro, por exemplo, possui, em média, três dispositivos conectados aos seus smartphones, com computadores, relógio, televisões e carros entre os preferidos. A internet é também o destino de 83% dos brasileiros na busca por informações sobre produtos, taxa muito acima das lojas físicas (41%), amigos e familiares (22%) e televisão (16%). "A jornada de compras hoje é tanto presencial quanto digital", comenta Oliveira, lembrando que a grande massa da compra virtual ainda se restringe aos gêneros não alimentícios.
Sabedoras desse cenário, 67% das empresas afirmam, também, que percebem que os seus clientes estão buscando mais informações sobre os produtos antes de comprar, principalmente sobre qualidade, composição e comparação de preços. Atualmente, o meio mais utilizado ainda é o rótulo, com 78%, mas, para 92% das empresas, a internet será a fornecedora de informações mais utilizada no futuro breve.
Um dos caminhos alternativos defendidos pela GS1 é o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), lançado pela entidade em 2013. O sistema é um banco de dados que atrela todas as informações dos produtos, essenciais e adicionais, que podem não entrar no rótulo, ao seu código de barras - a GS1 é quem fornece e controla os números de códigos de barras no País. Assim, com o número e por meio de um aplicativo, já é possível ao consumidor puxar as informações em tempo real sobre os objetos que tenha interesse.
O sistema, já maduro em outros países, ainda está em fase de consolidação no Brasil, com cerca de 2 milhões de produtos cadastrados. "Até agora, estávamos preocupados em expandir o número de produtos. A partir deste ano, estamos buscando qualificar as informações, tanto nutricionais quanto validade", conta Oliveira sobre o CNP. São cerca de 3 milhões de códigos cadastrados no sistema atualmente. O objetivo final é transformar o CNP em um "Google" dos produtos no País, como brinca Oliveira, tornando-o referência para busca de informações.
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