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Economia

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 22:53

Empresas encaminham projetos de inovação

Tecnova/RS vai contemplar empreendedores de 13 cidades gaúchas

Tecnova/RS vai contemplar empreendedores de 13 cidades gaúchas


JONATHAN HECKLER/JC
Luiz Eduardo Kochhann
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) deu prosseguimento à avaliação de trabalhos do Programa de Apoio à Inovação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no Rio Grande do Sul (Tecnova/RS) ontem, com foco nas áreas de saúde, tecnologia da informação, metalmecânica, agroindustrial e calçados. A análise encerra amanhã, com apresentação de projetos dos setores de petróleo e gás e energias alternativas. No total, o edital em questão investe R$ 25 milhões em 46 empreendedores de 13 municípios.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) deu prosseguimento à avaliação de trabalhos do Programa de Apoio à Inovação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no Rio Grande do Sul (Tecnova/RS) ontem, com foco nas áreas de saúde, tecnologia da informação, metalmecânica, agroindustrial e calçados. A análise encerra amanhã, com apresentação de projetos dos setores de petróleo e gás e energias alternativas. No total, o edital em questão investe R$ 25 milhões em 46 empreendedores de 13 municípios.
Nessa fase, conforme a gerente administrativa do Tecnova/RS, Maria Elisabete Möllmann, está se verificando os resultados de comercialização, em alguns casos, e a possibilidade de financiamento adicional para projetos-pilotos ou busca de certificações. "Estamos em etapa de finalização, mas há um acompanhamento semestral do andamento por meio de visitas e relatórios técnicos de especialistas da Fapergs e prestação de contas", explica Maria Elisabete. O seminário conta com a participação de representantes da Finep, cofinanciadora do programa.
Lançado em 2013, o Tecnova/RS tem encerramento marcado para outubro. Enquanto áreas como a saúde requerem um tempo continuado de investimento, pois as pesquisas exigem processos de certificação e validação, o setor agroindustrial, por exemplo, tem apresentado resultado em prazos mais curtos. "O agroindustrial realiza o teste de campo mais cedo e tem uma resposta mais rápida do mercado. Nesses casos, em dois anos, você consegue desenvolver o projeto e colocar o produto em comercialização. O mesmo acontece em tecnologia da informação e calçados", afirma Maria Elisabete.
Os recursos variam entre R$ 200 mil e R$ 667 mil por empresa. A Milk Lane, indústria de equipamentos agropecuários de Caxias do Sul, relatou a elaboração de um sistema para controle do transporte do leite. Em fase final de desenvolvimento, foram investidos R$ 450 mil em uma máquina que deve chegar ao mercado em outubro, tendo como foco a implantação em cooperativas. Acoplado ao caminhão, o equipamento mede a quantidade e a temperatura do leite, além de fornecer a rota de recolhimento. Ao final do processo, um tíquete contendo todas as informações é impresso. Todos os elos da cadeia - produtor, transportador e indústria - recebem uma via. Posteriormente, o relatório fica disponível para consulta na internet. As amostras para análise, ao invés de manualmente, são coletadas e lacradas automaticamente. "O objetivo é garantir a rastreabilidade do leite desde a fazenda até chegar no laticínio, assim como obter confiabilidade na coleta para evitar fraudes", destaca o gerente de Projeto da Milk Line, Maicon Gomes.
 
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