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Economia

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 17:34

IGP-M registra maior taxa para o mês de junho desde 2008, segundo a FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, mais que dobrou em junho. A taxa ficou em 1,69% em junho frente ao 0,82% de maio - quando já tinha subido com força ante abril. O resultado é o mais alto para o mês desde 2008 (1,98%). Em igual mês do ano passado, a taxa foi de 0,67%. Nos 12 meses encerrados em junho, a alta foi de 12,21% frente a 11,09% um mês antes. No acumulado do ano, a variação é de 5,91%.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, mais que dobrou em junho. A taxa ficou em 1,69% em junho frente ao 0,82% de maio - quando já tinha subido com força ante abril. O resultado é o mais alto para o mês desde 2008 (1,98%). Em igual mês do ano passado, a taxa foi de 0,67%. Nos 12 meses encerrados em junho, a alta foi de 12,21% frente a 11,09% um mês antes. No acumulado do ano, a variação é de 5,91%.
Dois dos três componentes do IGP-M apresentaram alta na passagem de maio para junho: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, saltou de 0,98% para 2,21%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,19% para 1,52%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% na taxa geral, desacelerou de 0,65% para 0,33%.
As maiores influências de alta do IGP-M vieram de alimentos como feijão, que subiu 42,60% no atacado e 26,08% no varejo; da batata-inglesa, que ficou 28,48% mais cara no atacado; assim como do farelo de soja (26,12%).
Dentro do IPA, que passou de 0,98% para 2,21%, os bens finais pularam de 0,21% em maio para 1,65% em junho. O subgrupo alimentos in natura acelerou com muita força, de 2,30% para 9,96%. Sem alimentos in natura e combustíveis, os bens finais variaram 0,74% ante 0,22% no mês anterior.
Já os bens intermediários registraram alta de 1,48% frente a 0,38% em maio, principalmente devido a materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,71% para 2,79%. Sem combustíveis e lubrificantes para a produção, a taxa ficou em 1,80%, ante 0,45% em maio.
As matérias-primas brutas, grupo do estágio inicial da produção, teve alta de 3,66% em junho ante 2,64% no mês anterior. A alta foi puxada por soja em grão (12,38% para 14,82%), bovinos (-2,28% para 0,36%) e suínos (-5,13% para 16,31%). Por outra parte, minério de ferro (3,98% para -3,56%), algodão (em caroço) (3,48% para -6,06%) e milho em grão (7,93% para 5,65%) desaceleraram ou registraram deflação.
Cinco das oito classes do IPC desaceleraram. A principal contribuição foi de saúde e cuidados pessoais, que passou de 2,21% em maio para 0,67% em junho. A Fundação Getulio Vargas (FGV) destacou o recuo na alta dos preços dos medicamentos: de 6,20% para 0,48%. Também reduziram a alta ou deflacionaram alimentação (0,77% para 0,12%), despesas diversas (2,44% para 1,48%), transportes (-0,13% para -0,26%) e comunicação (0,29% para 0,13%).
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