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Economia

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 22:52

Thyssenkrupp aposta na eficiência energética

Para chegar ao País, modelo Twin exige mudanças nas normas ABNT

Para chegar ao País, modelo Twin exige mudanças nas normas ABNT


THYSSENKRUPP/DIVULGAÇÃO/JC
Um dos insumos mais importantes dos últimos e dos próximos anos, sem dúvida alguma, é a energia. Com base nessa ideia, a Thyssenkrupp vem desenvolvendo produtos para diminuir o consumo de eletricidade dos seus equipamentos, assim como para ter diversas aplicações e menor uso de espaço. Segundo dados da companhia, elevadores correspondem a até 10% do consumo total de um edifício, e tecnologias inovadoras podem reduzir esse impacto entre 27% e 50% em caso de modernização dos equipamentos.
Um dos insumos mais importantes dos últimos e dos próximos anos, sem dúvida alguma, é a energia. Com base nessa ideia, a Thyssenkrupp vem desenvolvendo produtos para diminuir o consumo de eletricidade dos seus equipamentos, assim como para ter diversas aplicações e menor uso de espaço. Segundo dados da companhia, elevadores correspondem a até 10% do consumo total de um edifício, e tecnologias inovadoras podem reduzir esse impacto entre 27% e 50% em caso de modernização dos equipamentos.
Entre os elevadores mais avançados que o grupo apresenta estão o Twin e o Multi, ainda inéditos no Brasil. Para o primeiro ser adotado no País, será preciso uma atualização de normas da ABNT. Já o segundo terá o seu lançamento mundial realizado até o final do ano. O Multi é um elevador sem cabos (funciona com motores lineares), que permite o deslocamento de várias cabinas em um mesmo poço, nos sentidos vertical e horizontal (o que possibilita que seja aproveitado em complexos como, por exemplo, metrôs).
Já o Twin é um conjunto de dois elevadores que operam de forma independente, também no mesmo poço. O vice-presidente de Operações de Campo da Thyssenkrupp Elevator AG, Sérgio Martins Cardoso, salienta que essa solução evita viagens desnecessárias, economizando energia. Além desse tipo de operação, há elevadores que podem funcionar ainda como geradores de energia. No One World Trade Center, em Nova Iorque, os 71 elevadores geram uma economia suficiente para alimentar toda a iluminação do edifício de 104 andares. A solução está no sistema regenerativo, por meio do qual o equipamento funciona como um gerador, convertendo a energia dos elevadores em eletricidade e devolvendo-a para a rede.
Quanto ao mercado do Brasil para os negócios do grupo, o CEO da Thyssenkrupp Elevator, Andreas Schierenbeck, ressalta que se trata de uma região muito importante para a empresa, com potencial de crescimento. Com um total de mais de 400 mil elevadores instalados, o País é o sexto mercado do mundo nesse segmento, atrás da China, Estados Unidos, Itália, Espanha e Alemanha. No Brasil, a Thyssenkrupp tem sua produção concentrada na fábrica em Guaíba, que gera em torno de 500 postos de trabalho. Recentemente, a companhia expandiu a capacidade de produção da unidade em 20%, atingindo 8 mil elevadores ao ano, e ampliou sua área construída de 20 mil metros quadrados para 30 mil metros quadrados.
A empresa não revela o investimento empregado na ação. "Sempre acreditamos no Brasil, não é devido a uma crise que se deixa de investir", defende Cardoso. O vice-presidente de Operações de Campo acrescenta que a estrutura no Rio Grande do Sul, além de atender ao mercado interno, exporta para a América Latina. O grupo teve um faturamento global de € 43 bilhões no ano fiscal de 2014/2015. No Brasil, o resultado foi de R$ 9,9 bilhões, sendo que R$ 1,2 bilhão somente com a comercialização de elevadores.
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