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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2016 às 21:48

Aneel define R$ 836,2 milhões em indenizações à CEEE

Receita extra será usada na melhoria do sistema, diz Pinheiro Machado

Receita extra será usada na melhoria do sistema, diz Pinheiro Machado


JONATHAN HECKLER/JC
Jefferson Klein
O Grupo CEEE receberá, nos próximos anos, um importante montante financeiro devido ao direito a indenizações por investimentos não amortizados da Rede Básica do Sistema Existente. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipulou um valor de R$ 836,2 milhões que serão destinados ao braço de transmissão da estatal: a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT).
O Grupo CEEE receberá, nos próximos anos, um importante montante financeiro devido ao direito a indenizações por investimentos não amortizados da Rede Básica do Sistema Existente. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipulou um valor de R$ 836,2 milhões que serão destinados ao braço de transmissão da estatal: a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT).
A compensação, prevista pela Lei nº 12.783/2013, é decorrente da renovação das concessões da CEEE-GT. O presidente do Grupo CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, salienta que foram ressarcidos ativos, exclusivamente do segmento de transmissão, existentes até maio de 2000. Os recursos virão do rateio dos encargos do setor elétrico e poderão ser usufruídos a partir de julho de 2017, devendo ser totalmente pagos em um período de oito anos. Pinheiro Machado afirma que a receita extra será empregada na melhoria do sistema elétrico.
O executivo reitera que o dinheiro será voltado para a transmissão e não para a distribuição. Pinheiro Machado argumenta que a CEEE-GT pode até fazer empréstimos para a "sua irmã", a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). No entanto, o presidente do grupo enfatiza que o ideal, do ponto de vista da gestão, é que cada empresa tenha capacidade de sustentação com seus próprios rendimentos.
A respeito da CEEE-D e sobre a recente declaração do presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, de que faria muito sentido, no futuro, realizar a aquisição da distribuidora e reunificar as concessões no Rio Grande do Sul, Pinheiro Machado ressalta que o interesse faz parte da natureza humana. "Eu, por exemplo, tenho interesse de comprar a CPFL", brinca. O executivo frisa que não houve uma proposta concreta sobre esse assunto, e a estatal está concentrada hoje em melhorar seus indicadores de qualidade.
 
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