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Economia

- Publicada em 22 de Junho de 2016 às 19:13

Metalúrgicos da GM querem agilizar plano de renovação

De janeiro a abril, comercialização caiu 27,9%, segundo a Anfavea

De janeiro a abril, comercialização caiu 27,9%, segundo a Anfavea


MARCELO MATUSIAKI/DIVULGAÇÃO/JC
As constantes quedas no desempenho da indústria automobilística brasileira, especialmente nas vendas de automóveis e na produção das montadoras, preocupam o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra). Na avaliação do presidente do sindicato, Valcir Ascari, mesmo a troca ocorrida no comando do governo federal ainda não apresentou a retomada econômica esperada. "Isso é ruim, pois a queda de produção nas montadoras se reflete diretamente no emprego de milhares de trabalhadores em todo o Brasil. Em Gravataí, tivemos, há poucos dias, a demissão de 300 pessoas da unidade local da General Motors, um reflexo direto deste quadro de instabilidade e de desconfiança dos consumidores e dos investidores, afetando diretamente o setor automotivo", diz Ascari.
As constantes quedas no desempenho da indústria automobilística brasileira, especialmente nas vendas de automóveis e na produção das montadoras, preocupam o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra). Na avaliação do presidente do sindicato, Valcir Ascari, mesmo a troca ocorrida no comando do governo federal ainda não apresentou a retomada econômica esperada. "Isso é ruim, pois a queda de produção nas montadoras se reflete diretamente no emprego de milhares de trabalhadores em todo o Brasil. Em Gravataí, tivemos, há poucos dias, a demissão de 300 pessoas da unidade local da General Motors, um reflexo direto deste quadro de instabilidade e de desconfiança dos consumidores e dos investidores, afetando diretamente o setor automotivo", diz Ascari.
O dirigente aponta como uma possibilidade viável de reversão deste quadro, o programa de renovação da frota de veículos, iniciativa da Anfavea, em parceria com outras 18 entidades do setor, que já foi apresentado ao governo federal. Para Ascari, a ideia é positiva e pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do segmento, cuja queda nos emplacamentos em 2015 foi de 26,6%.
A medida pede a retirada de circulação, de forma gradativa, de caminhões com mais de 30 anos de fabricação e veículos leves com mais de 15 anos. Os proprietários poderão repassá-los para as empresas participantes do programa, que farão a reciclagem dos automóveis, recebendo, em troca, uma carta de crédito para abater na compra de veículos novos ou usados (com menos de 15 anos). "Nos parece um plano que traz algo de bom para todos os envolvidos no setor, trabalhadores, montadoras, revendedoras, pois pode atenuar o viés de queda sentido há mais de um ano, além de manter a empregabilidade e, quem, sabem gerar mais postos de trabalho", reforça o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí.
Dados recentes da Anfavea apontam que, em abril deste ano, ocorreu uma queda de 25,7% na venda de veículos, em comparação com o mesmo período de 2015. Foram 163 mil unidades licenciadas contra 219 mil em abril do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2016, foram comercializadas 644 mil unidades, baixa de 27,9% ante os 894 mil veículos emplacados no primeiro quadrimestre de 2015.
Na produção, a indústria automobilística fechou abril com 169,8 mil veículos fabricados, uma retração de 22,9% na comparação com abril de 2015, com 220,3 mil. O acumulado apontou redução de 25,8% na fabricação de veículos novos, sendo 658,7 mil unidades neste ano e 887,8 mil no ano passado.
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