Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 18:49

Bancos estão bem provisionados, afirma presidente da Febraban

Os bancos no Brasil estão bem provisionados e já vêm constituindo um colchão para possíveis perdas diante do cenário mais difícil do País, disse o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, quando questionado sobre a preocupação do mercado quanto à exposição dos bancos à operadora Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira. "O sistema financeiro é sólido, altamente líquido e, principalmente, muito bem capitalizado. Não vou comentar um caso específico", afirmou ontem no Ciab - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, promovido pela Febraban.
Os bancos no Brasil estão bem provisionados e já vêm constituindo um colchão para possíveis perdas diante do cenário mais difícil do País, disse o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, quando questionado sobre a preocupação do mercado quanto à exposição dos bancos à operadora Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira. "O sistema financeiro é sólido, altamente líquido e, principalmente, muito bem capitalizado. Não vou comentar um caso específico", afirmou ontem no Ciab - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, promovido pela Febraban.
Segundo Portugal, os bancos fazem provisões de forma "dinâmica", considerando não só os riscos "existentes e materializados", mas também para possíveis riscos. "Atualmente, o nível de provisão do sistema (bancário) representa mais de 80% do valor de créditos. Há uma margem grande para a absorção de choques."
Ele afirmou ainda que os bancos têm margens bastante amplas em termos de capital, liquidez e provisões, ao ser questionado se novos pedidos de recuperação judicial por parte de grandes empresas podem impactar o setor. Em relação às negociações de crédito em curso, na esteira da crise política e econômica que assola o País, Portugal afirmou que faz parte do processo de crédito e que estão ocorrendo de forma natural.
Sobre a flexibilizações de indicadores como o índice de Basileia, que mede o quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, e também no caso dos depósitos compulsórios, o presidente da Febraban afirmou que a maior regulação no Brasil é um ativo que diferencia o setor e que reduz custo de captação dos bancos. No que tange ao aumento de provisões nos bancos ao longo dos próximos trimestres, ele destacou que o cenário deve melhorar com a desaceleração da queda do PIB.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO