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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 19:31

Ibovespa registra quarta sessão de alta consecutiva

A Bovespa teve ontem sua quarta alta consecutiva, mais uma vez influenciada pelo cenário internacional. O bom humor do investidor estrangeiro se apoiou em pesquisas que mostraram menor chance de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o chamado Brexit. Influenciado pelos mercados europeus e norte-americano, o Índice Bovespa fechou em alta de 1,61%, aos 50.329 pontos. O noticiário político, embora relevante, foi mais uma vez minimizado.
A Bovespa teve ontem sua quarta alta consecutiva, mais uma vez influenciada pelo cenário internacional. O bom humor do investidor estrangeiro se apoiou em pesquisas que mostraram menor chance de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o chamado Brexit. Influenciado pelos mercados europeus e norte-americano, o Índice Bovespa fechou em alta de 1,61%, aos 50.329 pontos. O noticiário político, embora relevante, foi mais uma vez minimizado.
Pesquisas de opinião divulgadas no fim de semana confirmaram o que os investidores já apostavam na semana passada, após o assassinato da deputada trabalhista britânica Jo Cox, contrária ao Brexit. Levantamento da Survation publicado pelo jornal Mail on Sunday mostrou que o grupo que votará pela permanência do país na UE cresceu e está com 45% das intenções de voto, contra 42% do grupo que optará pelo Brexit. A pesquisa YouGov para o The Sunday Times mostrou 44% para o "permanecer" e 43% para o "sair". Um levantamento feito pelo instituto Opinium e publicado domingo pelo The Observer mostra ambos os lados com 44% das intenções de voto.
As bolsas europeias reagiram com forte alta e contagiaram os demais mercados. No Reino Unido, o índice FTSE 100 subiu 3,04%. O movimento comprador se estendeu para as bolsas americanas e também para o mercado brasileiro.
A melhora do apetite por risco, com menor temor dos riscos do Brexit, enfraqueceu o dólar e fortaleceu commodities, como o petróleo, que subiu mais de 2% tanto na bolsa de Londres como na de Nova Iorque. Com isso, as ações da Petrobras encontraram espaço para avançar e terminaram o dia com altas de 2,99% (ON) e 2,57% (PN). Mesmo com o minério de ferro estável, Vale ON ( 1,90%) e Vale PNA ( 1,63%) acompanharam os pares internacionais e contribuíram para o avanço do índice.
Outro reflexo importante do fortalecimento das apostas no Bremain (permanência do Reino Unido na UE) foi a alta das ações do setor financeiro. Responsáveis por mais de 25% da composição do Ibovespa, os papéis de bancos recuperaram parte das perdas recentes e avançaram firmemente. Nesse segmento, destaque para Banco do Brasil ON, com alta de 3,69%. BM&FBovespa avançou 3,61%; e Itaú Unibanco PN, 1,66%.
A queda do dólar ante o real chegou à quinta sessão consecutiva nesta segunda-feira, sob contínua influência da menor aversão ao risco no exterior. Há percepção lá fora de que os britânicos devem decidir, no referendo desta quinta-feira, dia 23, permanecer na União Europeia. Também há perspectiva de adiamento da alta de juros nos EUA para o fim deste ano ou início de 2017. Houve também ingresso de fluxo financeiro no mercado doméstico visando a arbitragem de juros interno e externo, disse um economista. O dólar no mercado à vista fechou a R$ 3,3994, em baixa de 0,64%. Em cinco dias, acumula perdas de 2,38%.
No entanto, a moeda encerrou longe das mínimas intraday, devido a um otimismo cauteloso, segundo operadores do mercado financeiro. Alguns economistas preveem que o dólar poderia se fortalecer em caso de Brexit e por razões internas, como o conturbado cenário político.
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