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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2016 às 19:48

IED cai 9,1% na América Latina e no Caribe

O ingresso de investimento estrangeiro direto (IED), recursos que vão para o setor produtivo, na América Latina e Caribe caíram 9,1% em 2015, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe). No total, os investimentos chegaram a US$ 179,1 bilhões, o nível mais baixo desde 2010 (US$ 172,973 bilhões).
O ingresso de investimento estrangeiro direto (IED), recursos que vão para o setor produtivo, na América Latina e Caribe caíram 9,1% em 2015, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe). No total, os investimentos chegaram a US$ 179,1 bilhões, o nível mais baixo desde 2010 (US$ 172,973 bilhões).
Para este ano, a Cepal projeta que o investimento estrangeiro direto pode cair até 8%. A queda é explicada pela redução nos investimentos em setores vinculados aos recursos naturais, principalmente mineração e hidrocarbonetos, e o encolhimento da economia, sobretudo do Brasil.
Desses investimentos, no Brasil (US$ 75,075 bilhões) saíram 23% em 2015, embora o País tenha se mantido como principal receptor dos fluxos da região (42% do total). No México (US$ 30,285 bilhões), segundo maior receptor, os ingressos subiram 18%.
A queda na América Latina e Caribe contrasta com o crescimento global. Em 2015, o fluxo mundial de investimentos diretos aumentou 36%, chegando ao valor estimado de US$ 1,7 trilhões. Conforme a Cepal, esse dinamismo foi impulsionado por uma "intensa onda" de fusões e aquisições, especialmente em países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, há liquidez (recursos disponíveis) no mundo, e isso estimula a compra de empresas. Além disso, a recuperação dos Estados Unidos influenciou o aumento dos investimentos no mundo. Em 2015, os EUA foram o principal investidor na América Latina e Caribe, responsáveis por 25,9% dos recursos investidos, seguido pelos países baixos (15,9%) e pela Espanha (11,8%).
 
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