O grupo Evonik (companhia de especialidades químicas) havia anunciado, em 2008, a instalação de uma planta de peróxido de hidrogênio (H2O2), em Triunfo. Posteriormente, a empresa informou que o empreendimento tinha voltado para a fase de "estudos", sem cronograma definido. Agora, o presidente da Evonik Degussa Brasil, Weber Porto, confirma que não existe mais esse projeto.
O peróxido de hidrogênio (H2O2) é um agente ecológico para branqueamento e oxidação usado principalmente na fabricação de papel e celulose e na síntese de óxido de propileno. O investimento previsto na unidade da Evonik no Estado era de ¤ 45 milhões. A capacidade de produção inicial esperada era de 40 mil toneladas métricas.
Porto palestrou na reunião-almoço promovida pela Câmara Brasil-Alemanha na semana passada, em Porto Alegre. Ele ressaltou que a Evonik, desde 2013, já investiu mais de ¤ 200 milhões em quatro novas fábrica no País. O dirigente salienta que a crise é uma realidade, contudo é importante não perder o foco a médio e longo prazo. Porto acredita que, a partir de 2017, a economia brasileira voltará a crescer, com números modestos.