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Mercado de Capitais

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 20:46

Dólar cai 0,25% com os sinais de manutenção de juros nos EUA

O dólar fechou em queda ante o real ontem pelo segundo dia consecutivo no mercado à vista, após a sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que pode levar algum tempo para aumentar os juros nos Estados Unidos. No fim do dia, a instituição anunciou o adiamento da alta dos juros e reduziu suas previsões para a taxa no longo prazo. A expectativa em torno do banco central norte-americano prevaleceu sobre o turbulento noticiário político brasileiro, que incluiu a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na qual foi citado o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e outros 20 políticos. A moeda no mercado à vista terminou em baixa de 0,25%, aos R$ 3,471 no balcão.
O dólar fechou em queda ante o real ontem pelo segundo dia consecutivo no mercado à vista, após a sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que pode levar algum tempo para aumentar os juros nos Estados Unidos. No fim do dia, a instituição anunciou o adiamento da alta dos juros e reduziu suas previsões para a taxa no longo prazo. A expectativa em torno do banco central norte-americano prevaleceu sobre o turbulento noticiário político brasileiro, que incluiu a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na qual foi citado o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e outros 20 políticos. A moeda no mercado à vista terminou em baixa de 0,25%, aos R$ 3,471 no balcão.
Em um dia marcado pela volatilidade, a Bovespa alternou altas e baixas e terminou esta quarta-feira com ganho de 0,55%, aos 48.914 pontos. O giro financeiro somou R$ 15,36 bilhões.
A alta do Ibovespa foi sustentada principalmente pelas ações dos setores de mineração, siderurgia, metalurgia e petróleo, que recuperaram parte das perdas recentes, mesmo em meio à queda das commodities. Petrobras ON e PN avançaram 1,53% e 2,53%, respectivamente. Vale ON ( 2,53%) e Vale PNA ( 3,22%) também se destacaram.
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Em momento de cautela, Fed prevê taxa de juro menor em 2017 e 2018

O Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) adiou novamente a alta dos juros dos Estados Unidos e reduziu as suas previsões para a taxa no longo prazo.
As previsões dos integrantes do Fed continuam mostrando duas altas da taxa neste ano (para 0,875% no fim de 2016), porém as estimativas para o ano que vem e o próximo foram reduzidas.
Agora, eles preveem juros no fim de 2017 de 1,625% (ante 1,875% em março) e de 2,375% em 2018. Os cálculos anteriores mostravam taxa de 3% em dezembro de 2018. A decisão mostra que o Fed está agindo com maior cautela, refletindo as incertezas não apenas sobre a economia americana, mas também no exterior - especialmente o plebiscito do dia 23 que decidirá a permanência do Reino Unido na União Europeia.
Para Janet Yellen, presidente do Fed, "não é impossível" que a autoridade monetária eleve os juros na sua próxima reunião, no mês que vem, mas que não sabe se vai demorar para os membros do banco recuperarem a confiança de que a retomada da economia americana está sólida.