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Sistema Financeiro

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 20:11

Bradesco e Banco do Brasil lançam programa de fidelidade Livelo

Sistema não será restrito aos clientes com cartões dos dois bancos

Sistema não será restrito aos clientes com cartões dos dois bancos


MARCO QUINTANA/JC
A Livelo, empresa de programa de fidelidade do Bradesco e do Banco do Brasil (BB), foi lançada oficialmente ontem e passa a concorrer com programas como Multiplus e Smiles, que atualmente lideram o mercado. Os clientes passarão a ter acesso ao programa aos poucos, até o final do ano.
A Livelo, empresa de programa de fidelidade do Bradesco e do Banco do Brasil (BB), foi lançada oficialmente ontem e passa a concorrer com programas como Multiplus e Smiles, que atualmente lideram o mercado. Os clientes passarão a ter acesso ao programa aos poucos, até o final do ano.
A Livelo nasce com potencial de 10 milhões de usuários das duas instituições financeiras. E, apesar de carregar o nome da bandeira de cartão Elo e pertencer à Elopar, o acesso ao programa não será restrito a clientes com cartões Elo dos bancos. A criação do programa não deve alterar o sistema de acúmulo de pontos oferecidos aos clientes, que seguirão nas regras atuais de cada cartão contratado.
Eduardo Gouveia, presidente da Alelo (empresa de cartões de benefícios) e líder do programa Livelo, afirma que a plataforma de resgate deverá customizar preços de produtos oferecidos por diversos fornecedores. Um cliente poderá encontrar o mesmo produto por menos pontos do que outro que faça a mesma pesquisa. O site também terá uma agência de viagem, em parceria com a CVC.
A Livelo está aberta a negociar com mais parceiros, inclusive bancos, e ainda não descarta a possibilidade de novos sócios que, caso surjam, terão de entrar via Elo Participações. Existem negociações hoje, de acordo com Gouveia, apenas com empresas do setor de varejo. No total, a companhia nasce com 15 parceiros e mais de 500 mil tipos de produtos e serviços.
De acordo com Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, a Livelo vai avaliar as possibilidades que surgirem, e as discussões, de parceiros e sócios, são diferentes, visto que a primeira se dá com a própria empresa e a seguinte, diretamente com a Elo Participações, sociedade com participação indireta do BB, com 49,99% do capital social, e do Bradesco, com 50,01%. "Ouvir não paga", acrescentou Marcelo Noronha, vice-presidente do Bradesco.
Bradesco e BB não divulgaram os investimentos feitos na Livelo. Faturamento e expectativa de conversão de pontos também não foram revelados e, segundo os executivos, são dados estratégicos. Eles também garantiram que não haverá canibalização de clientes, uma vez que os bancos já são sócios em outras empresas, todas no guarda-chuva Elo, e que a competição entre Bradesco e BB se dá "com cooperação".

Pelo quinto mês seguido, BMG lidera o ranking de reclamações do Banco Central

Pela quinta vez consecutiva, o BMG liderou o ranking de reclamações contra bancos elaborado pelo Banco Central (BC). Em maio, o índice de queixas para cada um milhão de clientes ficou em 38,15, menor do que o verificado em abril, de 43,35, mas distante do segundo colocado, o Itaú, com índice de 11,03 - em abril, estava em 10,84.
No total, o Banco BMG, que tem 2,5 milhões de clientes, foi alvo de 97 reclamações consideradas procedentes. O Itaú, por sua vez, teve 667 queixas para 60,4 milhões de correntistas. Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição retornou à desconfortável liderança do ranking mensal do BC. Desde que a autarquia mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG havia deixado de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.
A lista do BC de maio segue com a Caixa Econômica Federal em terceiro lugar, com índice de 7,67, sendo 613 reclamações para 79,8 milhões de clientes. Na quarta posição, houve alteração de instituições em maio em relação a abril. O Bradesco está nessa colocação, com índice de 7,35, formado por 574 críticas feitas por um total de 78 milhões de clientes - era o Santander que ocupava essa posição no mês anterior.