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Mercado de Capitais

- Publicada em 12 de Junho de 2016 às 19:49

CVM prepara regulação de equity crowfunding

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve levar à consulta pública, até o fim deste mês, uma proposta para regulamentar o equity crowdfunding no Brasil. Investidores, empreendedores e plataformas poderão enviar suas contribuições ao longo de 60 dias.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve levar à consulta pública, até o fim deste mês, uma proposta para regulamentar o equity crowdfunding no Brasil. Investidores, empreendedores e plataformas poderão enviar suas contribuições ao longo de 60 dias.
O principal foco das novas regras é a fiscalização das startups pelas próprias plataformas por meio das quais elas captam recursos, que serão registradas pela CVM. O órgão vai definir quais informações sobre o negócio as startups deverão prestar periodicamente aos seus investidores.
Para o advogado do escritório Velloza Girotto, Diego Nabarro, as regras não podem ser muito rígidas com as plataformas, que ainda são recentes e não têm muitos recursos. "A regulamentação precisa ser na medida para não correr o risco de destruir um mercado que está surgindo agora", diz.
Além disso, as plataformas deverão explicar o tipo de investimento e quais são seus riscos. "Como não existe um mercado secundário, os títulos têm pouca liquidez. Por isso, tem que ficar muito claro para o investidor que ele não poderá usar este dinheiro no médio prazo", diz o superintendente de desenvolvimento de mercado da CVM, Antonio Berwanger. A CVM pretende estabelecer limites de investimentos para pessoas que não estão muito familiarizadas com o mercado financeiro.

Ibovespa acumula alta de 14,01%

A Bovespa fechou em queda de 3,32% na sexta-feira, aos 49.422 pontos, influenciada pelo cenário internacional bastante adverso, com os investidores estrangeiros em busca de ativos mais seguros.
O volume de negócios na bolsa brasileira totalizou R$ 5,15 bilhões. Com esse resultado, o Ibovespa encerrou a semana com queda de 2,37%, acumulando ainda alta de 14,01% em 2016. Nenhuma das 59 ações que integram o Ibovespa fechou em alta.