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Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2016 às 18:17

Cidades brasileiras caem em ranking global

Porto Alegre ficou em 89º, uma posição abaixo da pesquisa anterior organizada pela consultoria norte-americana

Porto Alegre ficou em 89º, uma posição abaixo da pesquisa anterior organizada pela consultoria norte-americana


IVO GONÇALVES/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
São Paulo caiu e o Rio de Janeiro subiu no ranking de cidades globais elaborado pela consultoria norte-americana A.T. Kearney. O relatório mede a capacidade atual das cidades de atraírem capital, pessoas e ideias. Neste ano, foram avaliadas 125 cidades de seis regiões do mundo.
São Paulo caiu e o Rio de Janeiro subiu no ranking de cidades globais elaborado pela consultoria norte-americana A.T. Kearney. O relatório mede a capacidade atual das cidades de atraírem capital, pessoas e ideias. Neste ano, foram avaliadas 125 cidades de seis regiões do mundo.
A capital paulista ficou no 34º lugar, abaixo da 32ª posição do ano passado, enquanto a representante fluminense subiu para o 50º posto, da 53ª colocação em 2015. No ranking ainda aparecem mais quatro cidades brasileiras: Porto Alegre (89º, de 88º na edição anterior), Belo Horizonte (97º, de 93º antes), Salvador (95º, de 99º em 2015) e Recife (102º, de 101º no ano passado). Das 14 cidades latinas no ranking, a mais bem classifica é Buenos Aires, que este ano caiu para 21º, de 20º no ano passado.
Segundo a A.T. Kearney, a capital paulista perdeu posições em áreas como atividade de negócios, que é seu ponto forte, e capital humano, atraindo menos talentos tanto para o mercado quanto para as universidades. "Isso tem relação com a situação econômica brasileira", diz a consultoria.
De acordo com o sócio do escritório brasileiro da empresa, François Santos, as cidades da América Latina estão perdendo vantagem competitiva em relação ao resto do mundo e é preciso "maior investimento na consolidação dessas metrópoles".
O estudo também elabora uma lista de perspectivas para as cidades, e neste caso São Paulo subiu para a 70ª posição, de 82ª no ano passado, enquanto o Rio de Janeiro avançou para 66ª, de 69ª. Entre os demais representantes brasileiros, Porto Alegre ficou estável (96ª), Belo Horizonte subiu para 88ª (de 92ª), Salvador caiu para 95ª (de 94ª), e Recife recuou para 93ª (de 88ª).
Segundo o estudo, para construir a "cidade perfeita", ou seja, com a melhor pontuação em todas as métricas analisadas, seria necessário unir 18 metrópoles espalhadas pelo mundo. Pela primeira vez desde que a pesquisa começou, em 2008, Londres superou Nova Iorque, ficando em primeiro lugar no levantamento global.
O ranking de condições atuais analisa 27 métricas divididas em cinco eixos: atividade de negócios, capital humano, troca de informação, experiência cultural e engajamento político. Já na lista de potencial futuro são 13 critérios em quatro dimensões: bem-estar pessoal, economia, inovação e governança.
Nesse ranking de "promessas", algumas cidades latinas se destacam. Bogotá (Colômbia), por exemplo, lidera no item infraestrutura, enquanto Cidade do México e Guadalajara (ambas no México) se destacam em incubadoras patrocinadas por universidades. Pelo segundo ano consecutivo, São Francisco (EUA) lidera esta lista de perspectivas no âmbito global, impulsionada em grande parte pela sua força em inovação.
 
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