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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2016 às 18:47

Porto Alegre tem a maior alta na cesta básica entre 27 capitais

Mais uma vez vilã, a batata apresentou aumento de 19,87%

Mais uma vez vilã, a batata apresentou aumento de 19,87%


FREDY VIEIRA/JC
O valor do conjunto de produtos da cesta básica subiu em maio em 17 das 27 capitais onde o Dieese faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As maiores altas foram constatadas em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%). Já as quedas mais significativas ocorreram em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%).
O valor do conjunto de produtos da cesta básica subiu em maio em 17 das 27 capitais onde o Dieese faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As maiores altas foram constatadas em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%). Já as quedas mais significativas ocorreram em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%).
A cesta mais cara foi encontrada em São Paulo, onde os consumidores tiveram de desembolsar R$ 449,70 para comprar os alimentos. O valor é 1,65% maior do que em abril. Nos cinco primeiros meses do ano, houve alta de 7,55%.
O segundo maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 443,46), seguido de Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).
Na Capital gaúcha, na avaliação mensal dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, 10 subiram de preço: a batata (19,87%), o tomate (17,43%) o leite (4,60%), a manteiga (2,69%), o café (2,43%), a carne (1,44%), o arroz (1,53%), a banana (1,10%), o feijão (0,18%) e a farinha (0,43%). Em sentido inverso, três itens ficaram mais baratos: o óleo (-4,05%), o açúcar(-1,06%) e o pão (-0,24%).
No acumulado do ano, de janeiro a maio, ocorreu queda apenas em Florianópolis (-0,81%). Entre as localidades com as maiores correções estão Goiânia (14,80%), Belém (14,50%), Aracaju (12,78%), Salvador (12,69%) e João Pessoa (11,29%). Já as menores variações ocorreram em Campo Grande (3,39%), Porto Velho (3,84%) e Porto Alegre (4,49%).
Pelos cálculos do Dieese, para suprir as necessidades básicas de uma família, o salário-mínimo ideal deveria ser equivalente a R$ 3.777,93, valor 4,29 vezes superior ao mínimo de
R$ 880,00 em vigor. Esse valor ficou acima do apurado em abril, quando o mínimo ideal foi estimado em R$ 3.716,77, ou 4,22 vezes o piso vigente. O tempo médio necessário de trabalho foi calculado em 97 horas, superior ao estimado em abril (96 horas e 26 minutos).
 
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