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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2016 às 21:38

Procergs mira serviços de governo digital

Ramos comenta que projetos de Big Data estão ajudando a aumentar a arrecadação

Ramos comenta que projetos de Big Data estão ajudando a aumentar a arrecadação


ANTONIO PAZ/JC
Patricia Knebel
Big Data, Internet das Coisas (IoT), drones e cloud. Sim, as tecnologias de hoje e do futuro estão cada vez mais presentes no dia a dia da Procergs. Manter-se atualizada, aliás, virou um desafio e uma das obsessões da empresa, que há mais de 40 anos é referência em TI no Estado.
Big Data, Internet das Coisas (IoT), drones e cloud. Sim, as tecnologias de hoje e do futuro estão cada vez mais presentes no dia a dia da Procergs. Manter-se atualizada, aliás, virou um desafio e uma das obsessões da empresa, que há mais de 40 anos é referência em TI no Estado.
"A crise está aí, mas seguimos acreditando que a aplicação da inovação e das novas tecnologias pode ajudar a melhorar os serviços públicos e a gestão do governo", comenta o diretor-presidente da Procergs, Antonio Ramos.
Atualmente, 65% da receita é paga pelo Tesouro. Como tem como principal cliente o governo, a empresa convive com a falta de recursos - encerrou 2015 com R$ 41 milhões a receber do Estado, que, como se sabe, passa por dificuldades financeiras.
Mas a busca por uma solução em conjunto já está andamento. Além disso, a situação se equilibra um pouco pela existência de alguns clientes públicos que contam com recursos próprios para os projetos, como Detran, Corsan e IPE.
Como os projetos desenvolvidos para as secretarias e outros órgãos públicos não podem parar, a companhia passou a buscar alternativas. E muitas delas passam por um esforço adicional para a criação de uma cultura interna voltada para a inovação.
Foi dessa premissa que foi criado o Planejamento Estratégico de Inovação, que resultou na estruturação de uma equipe interna e em uma sala de inovação. A iniciativa está sendo coordenada pela vice-presidente da Procergs, Deborah Villela, que já foi secretária de Inovação de Porto Alegre.
Além disso, a empresa tem trabalhado de forma colaborativa com parceiros, como parques tecnológicos, para capacitar os seus profissionais para as novas tecnologias. "Podemos não ter recursos para fazer grandes investimentos em TI, mas estamos buscando meios para que a inovação aconteça e possa resultar em serviços diferenciados para os cidadãos", avalia o presidente.
A ideia também é buscar novas oportunidades no sentido de aproveitar a infraestrutura que a empresa possui - como a grande capacidade de processamento e armazenamento do seu data center - para ampliar a oferta de serviços para a área pública. Atualmente, a Procergs já roda a nota fiscal eletrônica de 14 estados.
Junto às secretarias, a meta tem sido mostrar para o governo a importância de se tornar mais digital e de estar mais próximo ao cidadão. É uma evolução do conceito de governo eletrônico. "A ideia é ir além da oferta de alguns serviços pela internet e criar um ambiente que possibilite às pessoas acessar diversos serviços por meio da internet e aplicativos no celular", comenta Ramos.
Um exemplo de como isso estará disponível para os gaúchos é o novo site do Tudo Fácil Eletrônico (www.tudofacil.rs.gov.br), que foi lançado na semana passada e reúne 370 serviços. O objetivo é simplificar a vida do cidadão, permitindo agendamentos para atendimentos, como para a confecção da carteira de identidade e de trabalho, solicitação de seguro-desemprego e emissão de documentos, como o Atestado de Antecedentes Criminais. A ferramenta foi desenvolvida pela Procergs para o governo do Estado para ser responsiva, se adaptando ao computador, tablet ou smartphone.
Quando o assunto é Big Data, a meta é acelerar a adoção no Estado. A Procergs está envolvida em pelo menos dois desses projetos atualmente. Um deles é com a Secretaria da Fazenda e que está ajudando a melhorar a arrecadação por meio do combate às fraudes.
Outro é para apoiar o IPE no cruzamento de informações que permitem identificar desvios relacionados à prestação de contas dos profissionais. "Temos uma massa de dados valiosos e com o Big Data conseguimos unir essas informações transacionais e estruturais com as que chegam do Google e redes sociais para gerar novos insights", explica Ramos.
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