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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 14:53

Endividamento das famílias gaúchas fecha maio em 62,3%, indica Fecomércio-RS

O endividamento das famílias gaúchas encerrou maio com o índice de 62,3%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (1º) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Fecomércio-RS.
O endividamento das famílias gaúchas encerrou maio com o índice de 62,3%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (1º) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Fecomércio-RS.
Se confrontado na média de 12 meses, o indicador cresceu de 62% em abril para 63% em maio deste ano. No mesmo mês do ano passado, esse percentual era de 50,6%. Os resultados, segundo a Fecomércio-RS, mostram a continuidade na tendência dos níveis de endividamento e inadimplência das famílias gaúchas, já observada em relatórios anteriores.
"Os reflexos da crise econômica sobre o mercado de trabalho seguem se materializando, com aumento de desemprego e redução de salários. Também o acúmulo de valores altos para a inflação nos últimos anos conduziu os preços de muitos itens de consumo básico das famílias a níveis elevados", destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Segundo ele, a associação desses dois fatores provoca o aumento dos atrasos no pagamento de dívidas, a permanência de um tempo maior do que o planejado com contas em aberto e a contratação de novas dívidas em caso de necessidade.
A PEIC-RS de maio indica que a parcela da renda comprometida com dívidas, na média em 12 meses, teve uma alta marginal neste ano, passando de 31,7% em abril, para 31,8% em maio. O tempo de comprometimento, na média em 12 meses, manteve-se em 7,6 meses. O cartão de crédito segue como o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 79,3% dos endividados, seguido por carnês (33,6%), financiamento de veículos (11,7%) e cheque especial (10,2%).
O percentual de famílias com contas em atraso também cresceu neste mês de maio na comparação com o mesmo mês de 2015: saiu de 18,9% para 28,8%. O percentual de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas em atraso no prazo de 30 dias atingiu 11,1% em maio de 2016, com um pequeno acréscimo em relação ao ano passado, quando marcou 10,5%. “O indicador continua mostrando a dificuldade das famílias que entram em inadimplência em sair dessa situação, frente ao cenário econômico atual, bastante deteriorado”, considerou o presidente da Fecomércio-RS.
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