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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Junho de 2016 às 22:57

Apocalipse das santas casas

"A saúde do Rio Grande do Sul está na UTI e requer medidas emergenciais do governador Sartori". A frase, apocalíptica, é de uma publicação da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul intitulada "Até Quando?". A pergunta é pertinente: 35% dos hospitais filantrópicos beneficentes e religiosos do Rio Grande do Sul, que fazem o atendimento hospitalar de 70% do SUS no Estado, já demitiram servidores e funcionários; 71% estão com honorários médicos atrasados; 43% estão com salários atrasados; e todos foram compelidos a reduzir o número de internações e de atendimentos ambulatoriais. São 17 programas contratados, executados e não pagos, e uma dívida de R$ 180 milhões do governo estadual. Para piorar, o corte de R$ 300 milhões em 2015 deixou a situação ainda mais calamitosa. "Faz um ano e meio que o governador José Ivo Sartori (PMDB) assumiu o governo do Estado, ele só fica se queixando da herança que recebeu e não toma medidas efetivas", disse o deputado federal Pepe Vargas (PT).
"A saúde do Rio Grande do Sul está na UTI e requer medidas emergenciais do governador Sartori". A frase, apocalíptica, é de uma publicação da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul intitulada "Até Quando?". A pergunta é pertinente: 35% dos hospitais filantrópicos beneficentes e religiosos do Rio Grande do Sul, que fazem o atendimento hospitalar de 70% do SUS no Estado, já demitiram servidores e funcionários; 71% estão com honorários médicos atrasados; 43% estão com salários atrasados; e todos foram compelidos a reduzir o número de internações e de atendimentos ambulatoriais. São 17 programas contratados, executados e não pagos, e uma dívida de R$ 180 milhões do governo estadual. Para piorar, o corte de R$ 300 milhões em 2015 deixou a situação ainda mais calamitosa. "Faz um ano e meio que o governador José Ivo Sartori (PMDB) assumiu o governo do Estado, ele só fica se queixando da herança que recebeu e não toma medidas efetivas", disse o deputado federal Pepe Vargas (PT).
Situação antiga
Ainda em 2013, o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB) avisava da situação catastrófica das santas casas. "Uma Santa Casa precisa ter mais leitos, mais funcionário, mais médicos, e o governo paga realmente pouco. A crise das Santas Casas é uma crise de financiamento", afirmou à época. No Brasil, 52% das internações nas santas casas são pelo Sistema Único de Saúde. Um dos problemas é que o SUS paga ao hospital apenas 60% dos custos.
Efeitos dos energéticos
O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) quer discutir na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara os efeitos das bebidas energéticas na saúde de jovens. "É importante que se discuta com os estudiosos os impactos que o consumo dessas bebidas pode levar em relação ao possível aumento do consumo de outras bebidas, principalmente, os alcoólicos", disse.
Segurança esquecida
A criação de um Sistema Único de Segurança Pública, inspirado no SUS, é uma ideia surgida em 2007 e que, desde lá, pouco andou. O pilar seria a coordenação entre as polícias Federal, Rodoviária, Ferroviária, Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiro Militar e da Força Nacional de Segurança. O texto, apresentado pelo Executivo, virou outro projeto em 2012 que ainda não saiu da Comissão de Segurança Pública da Câmara. "O Susp é um plano, um projeto que existe na gaveta da administração pública federal há muitos anos, que tem sido esquecido, que tem sido colocado de lado", criticou o deputado federal José Fogaça (PMDB).
Mortes desnecessárias
Projeto de lei do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) obriga a instalação de chuveiros automáticos em todo estabelecimento empresarial ou público. Os chuveiros, chamados de "sprinklers", são acionados automaticamente em caso de incêndio. O deputado lembrou da tragédia na Boate Kiss, em janeiro de 2013, para justificar a proposta. "Naquela trágica noite, jovens universitários se viram, por conta da fragilidade do sistema nacional de prevenção e combate a incêndios, aprisionados em um literal inferno em chamas. Foram 241 mortes evitáveis e desnecessárias".
 
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