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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Junho de 2016 às 22:03

O glamour que se acaba

As Comissões Parlamentares de Inquérito já tiveram tempos melhores. As CPIs da Petrobras investigaram um grande esquema de corrupção, assim como a do Mensalão e a do Orçamento, que revelaram grandes esquemas de corrupção. Duas CPIs que estão para ser instaladas na semana que vem, a da UNE e a do Dpvat, perderam esse glamour. A da UNE é de autoria do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e sua criação foi determinada pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto justificando a criação apresenta duas reportagens para acusar a entidade de mau uso do dinheiro público. Ficou parecendo intimidação. Já a CPI do Dpvat se baseia em uma reportagem de jornal para afirmar que o seguro obrigatório é alvo de quadrilhas. Não é de hoje que as CPIs perderam o brilho. A CPI da Funai chegou a ser justificada com teorias de conspiração, afirmando que a demarcação de terras indígenas é um complô de ONGs internacionais, enquanto a CPI da Lei Rouanet, que está na fila, foi baseada em nomes da internet.
As Comissões Parlamentares de Inquérito já tiveram tempos melhores. As CPIs da Petrobras investigaram um grande esquema de corrupção, assim como a do Mensalão e a do Orçamento, que revelaram grandes esquemas de corrupção. Duas CPIs que estão para ser instaladas na semana que vem, a da UNE e a do Dpvat, perderam esse glamour. A da UNE é de autoria do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e sua criação foi determinada pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto justificando a criação apresenta duas reportagens para acusar a entidade de mau uso do dinheiro público. Ficou parecendo intimidação. Já a CPI do Dpvat se baseia em uma reportagem de jornal para afirmar que o seguro obrigatório é alvo de quadrilhas. Não é de hoje que as CPIs perderam o brilho. A CPI da Funai chegou a ser justificada com teorias de conspiração, afirmando que a demarcação de terras indígenas é um complô de ONGs internacionais, enquanto a CPI da Lei Rouanet, que está na fila, foi baseada em nomes da internet.
Falência das lotéricas
Apesar de serem os lugares que o brasileiro paga tributos, recebe Bolsa Família e joga de vez em quando, as lotéricas estão falindo. De acordo com o deputado federal gaúcho José Stédile (PSB), os recursos que saem da Caixa Econômica Federal para a prestação desses serviços não são suficientes para pagar os custos. "Sequer dá para pagar os funcionários, manter a segurança, porque é muito perigosa essa atuação nas lotéricas no Brasil inteiro", afirmou.
Sem novos hospitais
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, propôs colocar um teto no gasto público, limitando-o à inflação do ano anterior. Para o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), isso é um tiro no pé. Segundo ele, a limitação impede investimentos, torna a expansão da saúde e educação proibitivas e atinge os mais pobres. "Se eu vou permitir só a evolução do gasto de acordo com a inflação, só posso repor o salário de quem já está trabalhando em hospital que já existe. Eu não posso abrir um novo hospital. Eu não posso abrir uma nova escola. Eu não posso abrir uma nova universidade", disse. Fontana aponta que o aumento de 2 milhões para 8 milhões de alunos em universidades públicas só foi possível com o aumento do gasto público.
Suco da discórdia
O deputado federal gaúcho Pepe Vargas (PT) pediu atenção especial do Ministério da Agricultura com a importação de suco de uva a granel do Mercosul. Segundo ele, mesmo com a perda de 65% da safra, há estoque suficiente para atender à demanda nacional.
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