Na edição de 01/06/2016 do
Jornal do Comércio, coluna
Palavra do Leitor, a leitora Nara da Mata faz uma análise equivocada, ou consciente na sua ideologia, quando diz que as deleções premiadas que indicaram pessoas do PT não valiam. Ao contrário, senhora, para o juiz da causa, e para a imprensa, todas valeram, as que não valeram foram as contra o PSDB. O que temos agora em pauta são confissões do golpe, tramado principalmente pelo PMDB. Estas, para a Justiça, ainda não valeram. Mas, acredito que com a realidade podre posta, a nossa Suprema Corte deve agir, para o bem da imagem do País.
(Antonio Vilson Pereira, advogado, Santa Rosa/RS)
Ainda golpe?
Segundo o Jornal do Comércio, na coluna Frases e Personagens, o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), assim como todos seus correligionários, ainda fala em golpe, mesmo com índices negativos em todas as atividades brasileiras e recorde no desemprego, passando dos 11 milhões, sem falar na confirmação da montagem dos esquemas liderados por seu partido. Estão completamente fora da casinha. (Eduardo Fossati, engenheiro)
CGU e Transparência
A escola burocrática de administração surgiu da ideia de desconfiança nas relações. A burocracia existe, porque não há confiança na ação dos agentes. Assim, havia a necessidade de um órgão de controle. O que a Controladoria-Geral da União (CGU) fazia era fiscalizar se as ações dos órgãos públicos estavam seguindo a letra morta da lei. Assim, verificava se o servidor público, por exemplo, exigiu a cópia autenticada frente e verso do comprovante de residência do cidadão para conceder um benefício garantido por lei. No sentido oposto, quando há confiança nas relações, esse controle burocrático deixa de ser necessário. Mas para que haja confiança, acima de tudo, há que ter transparência nas relações. Na nova era da Revolução Científico-Tecnológica, quando os processos administrativos passam a ser digitais e on-line, o controle do governo é feito pela sociedade (e não o contrário). Por isso, o fim da Controladoria-Geral da União, transformada em Ministério da Transparência, é um sinal de avanço, que coaduna com as mudanças que estamos vivendo. A tentativa de carimbar essa mudança como tentativa de impedir o controle da corrupção é uma falácia promovida por aqueles que tentam desestabilizar o novo governo. (Anderson Teixeira Gonçalves, servidor público federal)
Ponte do Guaíba