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- Publicada em 07 de Junho de 2016 às 22:40

Só uma goleada redime

Em um grupo com adversários de pouca tradição e limitado futebol, o Brasil tem obrigação de classificar-se em primeiro lugar. Contra o emergente Equador, nossa seleção mostrou razoável toque de bola e assustadora incapacidade para conter os contra-ataques adversários. Em um deles Bolaños marcou - enorme peru engolido por Alisson -, mas os árbitros inventaram vergonhosa (e salvadora) irregularidade. Hoje, o Haiti deve ser um mero ensaio para o decisivo jogo contra o Peru. Duas vitórias capazes de entusiasmar, eis do que Dunga e o Brasil precisam.
Em um grupo com adversários de pouca tradição e limitado futebol, o Brasil tem obrigação de classificar-se em primeiro lugar. Contra o emergente Equador, nossa seleção mostrou razoável toque de bola e assustadora incapacidade para conter os contra-ataques adversários. Em um deles Bolaños marcou - enorme peru engolido por Alisson -, mas os árbitros inventaram vergonhosa (e salvadora) irregularidade. Hoje, o Haiti deve ser um mero ensaio para o decisivo jogo contra o Peru. Duas vitórias capazes de entusiasmar, eis do que Dunga e o Brasil precisam.
Ninguém está pronto
Dos três clubes empatados na faixa dos 13 pontos, nenhum está pronto. Por um lado, eles podem perder jogadores na janela de julho; por outro, estão se reforçando. Em síntese: os grupos estarão montados entre um e dois meses; os times, definidos e entrosados, somente lá pela metade da competição. E isso vale desde o líder Corinthians, nas mãos de Tite sempre um forte candidato, até o bombardeado Cruzeiro, atual 18º colocado. Complicações adicionais de 2016: convocações para Copa América, eliminatórias à Copa e às Olimpíadas, requisição de estádios...
Não desistir nunca
Argentinos têm tradição nisso: disputam seus jogos ferozmente, até o último segundo, com total apoio da torcida. Pressionam conscientemente, sem precipitação e, muitas vezes, vitórias nos acréscimos consagram essa proposta. Corinthians e Grêmio, para falar apenas na sexta rodada do Brasileirão, mostraram como se pode vencer nos minutos finais. Com visíveis diferenças, respectivamente alinhadas: um saiu festejado, outro, desgastado; uma torcida, abaixo de forte chuva, apoiou até o final, parte da outra sequer viu o gol, já saíra da Arena. Dá para adivinhar quem é quem?
Luxa, nem na China
Há três anos, quando foi demitido do Grêmio, sugeri que Luxemburgo procurasse espaço em algum time do Oriente. Teimoso, ele ainda conseguiu breves e malsucedidas passagens por Fluminense, Flamengo e finalmente Cruzeiro, em 2015. Somente então acertou um milionário contrato na China, daqueles capazes de reorganizar a vida financeira do mais atrapalhado cidadão. Pois nem treinando um time da segunda divisão de lá, reforçado por Jadson, Luiz Fabiano e outros, Luxa conseguiu sucesso. Ainda haverá algum clube brasileiro interessado nele? Mano Menezes, também demitido na China, deverá ter chances no Brasil.
Luan
Sim, foi aqui mesmo que há tempos você leu: Luan precisava entender que não era craque, para depois se aproximar dessa condição. Pois domingo, mesmo jogando no sacrifício, ele foi o melhor em campo e ainda marcou um golaço - aliás, duvido que, de canhota, faça outro igual - enquanto a torcida murmurava impropérios contra o time. Luan precisa fazer uma boa participação nos Jogos Olímpicos e manter seu desempenho até dezembro. Depois poderá escolher em qual clube da Europa irá jogar, se é que o Grêmio conseguirá segurá-lo até lá.
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