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JC Logística

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 21:05

Embrapa faz parceria com a Qualcomm para ampliar o uso de drones no campo

Se o olho do dono é que engorda o gado - ou, adaptando o ditado, faz crescer a plantação -, uma iniciativa quer oferecer ao produtor brasileiro "olhos no céu" para monitorar suas lavouras: os drones. Uma parceria da Qualcomm, líder em tecnologia móvel, com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quer potencializar o uso de drones na agricultura - e torná-los mais acessíveis a pequenos produtores.
Se o olho do dono é que engorda o gado - ou, adaptando o ditado, faz crescer a plantação -, uma iniciativa quer oferecer ao produtor brasileiro "olhos no céu" para monitorar suas lavouras: os drones. Uma parceria da Qualcomm, líder em tecnologia móvel, com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quer potencializar o uso de drones na agricultura - e torná-los mais acessíveis a pequenos produtores.
O programa, em três fases, vai desenvolver um sistema de bordo inteligente, pelo qual o drone - ou vant - transmite ao agricultor, via rede celular, informações em tempo real sobre a saúde da lavoura. Assim, torna-se possível detectar com precisão focos de pragas, estresse hídrico, déficit de nutrientes e danos ambientais, aumentando a produtividade e otimizando recursos.
"Hoje, você tem de colocar o drone para voar, baixar os dados, usar vários programas de processamento e contar com um especialista para fazer a interpretação dos dados", explica Lúcio de Castro Jorge, que coordena as pesquisas com drones na Embrapa. "Isso pode levar de cinco a 15 dias - o que pode ser tarde demais para corrigir uma praga, por exemplo."
Esse processo fracionado também implica altos custos, uma vez que, além do drone, cujo preço varia de R$ 10 mil a R$ 300 mil, o produtor também precisa investir em softwares, que podem custar até R$ 20 mil, e em computadores de alta capacidade para fazer o processamento - o que faz com que o uso dessa tecnologia fique restrito a grandes grupos. "Hoje, 70% dos produtores são pequenos e médios. A agricultura tecnificada acaba ficando na mão de poucos", diz Jorge.
A proposta é unificar os processos do monitoramento por meio da tecnologia embarcada no próprio drone, o Snapdragon Flight, da Qualcomm. "Uma só placa conterá toda a eletrônica que o produtor precisa a bordo: câmera, visão computacional, um processador de muita eficiência, algoritmos de processamento para a interpretação dos dados, que é a especialidade da Embrapa, e conectividade", explica Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm na América Latina. "A mesma placa capta, processa e transmite em tempo real para a base por meio de uma rede celular."
Ainda não há valores, mas a ideia é de que o aparelho, produzido em escala, possa sair por cerca de R$ 5 mil ou menos. "A Qualcomm transformou o celular de uma ferramenta que custava milhares ao que ele é hoje, bastante democrático. A visão que temos para o drone é bastante análoga: deixá-lo tão acessível quanto o celular é hoje para os agricultores de todo o Brasil", diz Oren Pinsky, diretor de novos negócios da Qualcomm. O primeiro protótipo, será apresentado em maio do ano que vem.
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