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JC Logística

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 15:39

Transpetro cancela construção de sete navios no estaleiro EAS

A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, informou na terça-feira o cancelamento da construção de sete embarcações do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O contrato foi renegociado em acordo extrajudicial para manter a construção de outras oito embarcações, três delas já estão em andamento. O Promef era um dos principais programas da empresa sob a gestão de Sérgio Machado, ex-presidente da subsidiária e um dos delatores na Operação Lava Jato.
A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, informou na terça-feira o cancelamento da construção de sete embarcações do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O contrato foi renegociado em acordo extrajudicial para manter a construção de outras oito embarcações, três delas já estão em andamento. O Promef era um dos principais programas da empresa sob a gestão de Sérgio Machado, ex-presidente da subsidiária e um dos delatores na Operação Lava Jato.
De acordo com o comunicado da empresa, foi celebrado um Instrumento Particular de Transação Extrajudicial (TEJ) para renegociar os termos do contrato. O acordo também prevê "o encerramento de pendências contratuais existentes", como a negociação de multas e rescisões contratuais por atrasos em outros projetos.
Foram mantidos os contratos de três navios suezmax, um petroleiro de grandes dimensões, e cinco aframax, de menor proporção. A previsão é que as embarcações sejam concluídas até 2019. Pelo acordo, foram canceladas as encomendas de quatro suezmax e três aframax. Ao todo, foram contratadas 47 embarcações que atuavam no transporte de petróleo e combustíveis entre as plataformas, centros e terminais de distribuição.
Apenas 14 foram concluídas e 13 tiveram os contratos rescindidos por falhas na execução das obras. A Transpetro investiu R$ 5,5 bilhões nos contratos. As encomendas eram a principal aposta da indústria naval a partir de incentivos estabelecidos nos governos Lula e Dilma. Com a política de conteúdo local, que exigia investimentos na indústria nacional, diversas empreiteiras passaram a investir no segmento para a construção de embarcações de apoio e também de plataformas.
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