Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 21:30

Empresas têm perdas de R$ 5,9 bilhões

Gol foi recordista de prejuízo em 2015; Azul também ficou no negativo

Gol foi recordista de prejuízo em 2015; Azul também ficou no negativo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
As companhias aéreas brasileiras registraram juntas um prejuízo líquido de R$ 5,9 bilhões em 2015, o maior da história do setor. As informações são de um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos demonstrativos financeiros das companhias aéreas, divulgados durante a semana passada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As companhias aéreas brasileiras registraram juntas um prejuízo líquido de R$ 5,9 bilhões em 2015, o maior da história do setor. As informações são de um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos demonstrativos financeiros das companhias aéreas, divulgados durante a semana passada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Trata-se do quinto ano consecutivo de perdas na indústria, que acumula prejuízo de R$ 15,4 bilhões desde 2011. "É a crônica de uma crise anunciada. Estamos em um ambiente recessivo e os entraves regulatórios do Brasil, que tornam a nossa aviação mais cara do que os padrões internacionais, persistem", disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
O maior prejuízo do setor foi registrado pela Gol, que somou perdas de R$ 3,5 bilhões durante o ano passado. A TAM prejuízo de R$ 1,57 bilhão e a Azul, de R$ 753 milhões. Apesar de também ter ficado no vermelho, a Avianca foi a única entre as grandes empresas que conseguiu minimizar as perdas, reduzidas em 2015 para R$ 12 milhões.
O ano de 2016 continua desafiador para as empresas. Na semana passada, a Abear divulgou o 10º mês consecutivo de queda na demanda mensal por passagens aéreas em voos nacionais. Em maio, a retração no setor somou 7,7%, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
As empresas aéreas estão cortando voos justamente para tentar estancar os prejuízos financeiros, explicou Sanovicz. "A malha é reduzida pela insustentabilidade em manter voos deficitários", afirmou. Ele estima que o corte de assentos disponíveis para voos domésticos deverá superar 10% até o final deste ano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO