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JC Logística

- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 21:51

Otimização na logística empresarial

Em tempos de crise, é necessário rever todos os conceitos e processos produtivos dentro das empresas, com objetivo precípuo de manter-se firme nesse cenário instável e desfavorável economicamente, buscar diferenciais de competitividade e, por que não, margens maiores de lucratividade.
Em tempos de crise, é necessário rever todos os conceitos e processos produtivos dentro das empresas, com objetivo precípuo de manter-se firme nesse cenário instável e desfavorável economicamente, buscar diferenciais de competitividade e, por que não, margens maiores de lucratividade.
Dentro desse cenário, os custos de logística são muito significantes e impactantes nos números das companhias. A Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) estima que o custo com logística em uma empresa equivale, em média, a 19% do seu faturamento. É um valor bastante expressivo, que obriga a mensuração e entendimento desses números, pois pode corresponder ao resultado da operação.
Frente a essa expressividade do custo logístico, as empresas foram obrigadas a se modernizar e passar a gerir melhor suas despesas, descobrindo os valores despendidos a título de custos, produção e distribuição.
A ausência de identificação dos reais custos envolvidos no processo produtivo e distribuidor é o grande "furtador" da lucratividade. E ocorre por diversos motivos: falta de conhecimento dos custos diretos e indiretos (principalmente ausência de rateio adequado dos custos indiretos), não utilização dos instrumentos tecnológicos para aferir e aplicar novos procedimentos, entre outros fatores.
Notadamente, no que tange aos custos envolvidos na cadeia logística, existem no mercado ferramentas e métodos bastante eficazes, como a avaliação da lucratividade direta por produto (DDP); custeio total de aquisição (TCO); análise da lucratividade de clientes (CPA); e resposta eficiente ao consumidor (ECR).
Ao organizar e aplicar efetivamente os conceitos expostos acima, o empresário poderá conhecer a cadeia logística completa e direcionar os gastos reais a cada fase, o que gerará a compreensão do custo de cada produto e a devida apropriação. O resultado final é a precisão na lucratividade sobre os produtos comercializados, com as margens de contribuição exatas.
Com estes números expostos, há condições de o empresário tomar decisões por determinados nichos de produtos e mercados e/ou dar continuidade no mesmo ramo e/ou alterar a "rota", sempre no intuito maior de viabilizar e aumentar a lucratividade do negócio. Sem esse entendimento, muitas vezes, o que se mostra lucrativo poderá não sê-lo, após uma análise profunda e profissional, com uma lupa nos custos.
A logística representa quase 19% do faturamento das empresas, dessa forma, deverá ser destrinchada em busca da otimização dos custos e persecução do aumento (ou instalação) da lucratividade.
Advogada do departamento societário do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados e membro do Task Force de Logística
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