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Política

- Publicada em 29 de Maio de 2016 às 17:07

PDT decide expulsões de deputados federais hoje

Cherini tem a situação mais difícil, avalia o presidente estadual do PDT, Pompeo de Mattos

Cherini tem a situação mais difícil, avalia o presidente estadual do PDT, Pompeo de Mattos


LUCIO BERNARDO JR./CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O diretório nacional do PDT apresenta hoje pela manhã, no Rio de Janeiro, a decisão sobre o futuro dos seis deputados federais da sigla que votaram favoravelmente ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Entre os possíveis expulsos do partido está o gaúcho Giovani Cherini, deputado federal mais votado da história do PDT no Estado. O desligamento dos senadores, entretanto, ainda não será votado. Com isso, Lasier Martins (PDT-RS), que contrariou a postura nacional da sigla no afastamento de Dilma, deve permanecer no partido pelo menos até o encerramento do processo.
O diretório nacional do PDT apresenta hoje pela manhã, no Rio de Janeiro, a decisão sobre o futuro dos seis deputados federais da sigla que votaram favoravelmente ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Entre os possíveis expulsos do partido está o gaúcho Giovani Cherini, deputado federal mais votado da história do PDT no Estado. O desligamento dos senadores, entretanto, ainda não será votado. Com isso, Lasier Martins (PDT-RS), que contrariou a postura nacional da sigla no afastamento de Dilma, deve permanecer no partido pelo menos até o encerramento do processo.
Cherini teve processo aberto na comissão de ética do PDT antes mesmo da votação na Câmara dos Deputados, em função de suas posturas públicas. Em sua defesa, o deputado classifica a expulsão como antidemocrática. "Eu não cometi nenhum crime. Espero que a Dilma e o Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT) não sejam tão importantes assim para me expulsar", defendeu. O parlamentar lançou uma carta aos seus eleitores, onde afirma seguir os ensinamentos de Leonel Brizola. "Se faz necessário conhecer o Rio Grande do Sul: aqui, quem apoia a corrupção, corrupto também é. Eu não sou corrupto e nem quero ser visto desta forma. O PDT também me pertence", diz o texto.
O gaúcho afirmou que não participou de nenhuma reunião nacional do partido que definiria a postura sobre o impeachment. "Não houve discussão na base, não foram ouvidas as lideranças regionais gaúchas", explicou. Segundo Cherini, que coordena a bancada gaúcha no Congresso Nacional, a maior parte dos vereadores e prefeitos da sigla no Rio Grande do Sul tiveram posturas favoráveis ao impeachment de Dilma.
Pompeo de Mattos (PDT), deputado federal e presidente do partido no Rio Grande do Sul, contrariou o colega de bancada e afirmou que Cherini participou de reuniões sobre a postura da sigla. Para Pompeo, o caso do parlamentar gaúcho é o mais grave, pois ele "fez campanha" para o impeachment. A análise na comissão de ética foi feita de maneira individual para cada um dos seis julgados. "Uma coisa é tu ir lá votar quietinho, outra coisa é tu concordar com a decisão na reunião e ir pra tribuna e desdenhar." Pompeo se absteve na votação e seguiu a orientação nacional. "Eu não quis pagar para ver. Entretanto, presidente não defende as expulsões.
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