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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 21:49

Presidente do TRE critica impressão de votos

Desembargadora Liselena confia na segurança das urnas eletrônicas

Desembargadora Liselena confia na segurança das urnas eletrônicas


MARCO QUINTANA/JC
Lívia Araújo
Na cerimônia que marcou a posse da primeira mulher a presidir um processo eleitoral no Estado, ocorrida na tarde desta terça-feira em Porto Alegre, a nova presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Liselena Robles Figueiredo, criticou as tentativas de colocar em dúvida a credibilidade do uso das urnas eletrônicas nas votações. "Pela primeira vez desde seu implemento, se fortalece um discurso irresponsável sobre a manipulação dos resultados eleitorais. A isso responderemos com ainda mais qualidade técnica e mais segurança, para que o voto do cidadão, e nada além disso, seja o fator decisivo na distribuição do poder", afirmou.
Na cerimônia que marcou a posse da primeira mulher a presidir um processo eleitoral no Estado, ocorrida na tarde desta terça-feira em Porto Alegre, a nova presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Liselena Robles Figueiredo, criticou as tentativas de colocar em dúvida a credibilidade do uso das urnas eletrônicas nas votações. "Pela primeira vez desde seu implemento, se fortalece um discurso irresponsável sobre a manipulação dos resultados eleitorais. A isso responderemos com ainda mais qualidade técnica e mais segurança, para que o voto do cidadão, e nada além disso, seja o fator decisivo na distribuição do poder", afirmou.
No ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou, no bojo da Lei nº 13.165/15, reforma política, a impressão do comprovante de voto, que terá validade no pleito de 2018. A desembargadora Liselena lembrou que foi no Rio Grande do Sul onde foram realizados os primeiros experimentos da votação eletrônica.
Além de presidir as eleições municipais deste ano no Estado, Liselena é a segunda mulher a assumir a presidência da Corte. A primeira foi a desembargadora Elaine Macedo, em 2013. Liselena atuava no tribunal desde 2015, como vice-presidente, corregedora e ouvidora. A nova presidente ingressou na magistratura em 1985 e atuou nas comarcas de Mostardas, Dois Irmãos, Espumoso, Santa Maria e Porto Alegre. Foi juíza corregedora entre 1992 e 1994 e se tornou desembargadora do Tribunal de Justiça (TJ) em 1998.
Liselena substitui o desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, que, em sua fala de transmissão de cargo, fez um balanço de sua atuação no tribunal, evidenciando a continuidade do processo de instalação do sistema biométrico nos colégios eleitorais, que chegou a 326 municípios que terão votação biométrica no pleito deste ano. Santos também teceu críticas ao financiamento empresarial às campanhas eleitorais, dizendo que o sistema é o "ovo da serpente da corrupção política".
Na mesma cerimônia, o desembargador Carlos Cini Marchionatti assumiu como vice-presidente, corregedor e ouvidor do TRE.
 
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