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Política

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 21:40

P-Sol descarta aliança com PT em Porto Alegre

Não há chance de coligar, diz Israel Dutra

Não há chance de coligar, diz Israel Dutra


GILMAR LUÍS/JC
Marcus Meneghetti
O presidente do diretório estadual do P-Sol, Israel Dutra, afirmou ontem que "não existe possibilidade de o partido se coligar com o PT" nas eleições municipais de 2016. A resolução segue a tendência da instância nacional da legenda, que embora tenha se posicionado contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) fazia oposição à gestão petista no Palácio do Planalto.
O presidente do diretório estadual do P-Sol, Israel Dutra, afirmou ontem que "não existe possibilidade de o partido se coligar com o PT" nas eleições municipais de 2016. A resolução segue a tendência da instância nacional da legenda, que embora tenha se posicionado contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) fazia oposição à gestão petista no Palácio do Planalto.
"Somos parte da sociedade que foi contra o impeachment, mas que não apoiava o governo Dilma. O impeachment conduzido pelo (ex-presidente da Câmara dos Deputados, afastado do cargo) Eduardo Cunha (PMDB) não tinha o menor cabimento. Mas, ao mesmo tempo, não concordávamos com o governo do PT, porque avaliamos que priorizou o lucro dos bancos, latifundiários etc", explicou Dutra.
Para ele, o P-Sol deve apresentar candidaturas que ofereçam uma alternativa à polarização entre os que se posicionaram a favor ou contra o afastamento da presidente. "Vamos ter candidaturas nas 26 capitais brasileiras. Queremos abrir alianças com um terceiro campo político, que envolve movimentos sociais, e não necessariamente partidos, uma parte da sociedade que não entrou na polarização pró ou contra o afastamento da presidente. Acreditamos que essa polarização é bastante prejudicial ao Brasil", avaliou o presidente estadual do P-Sol. 
O presidente estadual do PT, Ary Vanazzi, acredita que os campos de esquerda deveriam se unir para fazer frente à "investida neoliberal" capitaneada pelo governo Michel Temer (PMDB). "Temos clareza de que o cenário político nacional, comandado pelas forças neoliberais, quer acabar com a esquerda. Nossa melhor saída é unir os campos de esquerda", analisou Vanazzi. 
Tanto o PT quanto o P-Sol já lançaram pré-candidatos à prefeitura de Porto Alegre: Raul Pont e Luciana Genro, respectivamente. Apesar de defender uma aproximação entre as duas siglas, Vanazzi descarta a possibilidade de indicar o vice a uma chapa na Capital caso houvesse chance de os dois partidos formarem uma única candidatura majoritária ao Paço Municipal. 
"Não abriríamos mão de ter candidato próprio no primeiro turno. Mas, no segundo, apoiaríamos outra candidatura", avaliou o petista. Além da Capital, o PT deve enfrentar o P-Sol em outras cidades do Interior. Pelotas é um exemplo, onde a pré-candidata petista, deputada estadual Miriam Marroni, deve enfrentar Jurandir Silva, do P-Sol. 
Até agora, existem oito pré-candidatos à prefeitura de Porto Alegre: Raul Pont (PT), Luciana Genro (P-Sol), o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB), o deputado estadual Maurício Dziedricki (PTB), o vereador Rodrigo Maroni (PR), e os deputados federais Onyx Lorenzoni (DEM), Danrlei de Deus (PSD) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
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