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Política

- Publicada em 22 de Maio de 2016 às 18:44

Gestão Temer completou 10 dias no domingo

Centenas de manifestantes do MTST protestaram contra Michel Temer

Centenas de manifestantes do MTST protestaram contra Michel Temer


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
É comum que o marco de 100 dias de um governo seja tema de reportagens que escrutinam os erros e acertos do presidente da República no período. Mas a gestão interina de Michel Temer (PMDB) não dispõe de tanto tempo para mostrar a que veio. Ontem, o peemedebista completou 10 dias à frente do Palácio do Planalto.
É comum que o marco de 100 dias de um governo seja tema de reportagens que escrutinam os erros e acertos do presidente da República no período. Mas a gestão interina de Michel Temer (PMDB) não dispõe de tanto tempo para mostrar a que veio. Ontem, o peemedebista completou 10 dias à frente do Palácio do Planalto.
Desde a confirmação do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), Temer e sua equipe têm caído em cascas de banana muitas vezes colocadas no caminho pelo próprio partido ou membros do governo.
O presidente interino e seus ministros também demonstraram falta de sintonia em declarações públicas e se tornaram alvo de reclamações em decorrência da formatação da equipe ministerial.
Na terça-feira, o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), fiel aliado de Temer e um dos mais requisitados por parlamentares ávidos por cargos, escancarou que Temer havia ficado descontente com declarações de ministros e determinado que apenas os titulares da área econômica falassem sobre as ações em planejamento. Geddel pediu "calma e paciência" com Temer e alegou que o governo era recente e não teve período de transição. "Determinadas declarações estão indo para a opinião pública de uma forma que, em vez de contribuir, está criando dificuldades", disse.
Nada indica que Temer terá um governo tranquilo pela frente e nem tanto tempo para se planejar. Terá de lidar com a ameaça constante da Operação Lava Jato, inclusive sobre o PMDB, o risco de crescimento do desemprego até a alarmante taxa de 14% e a oposição de partidos com capacidade de mobilização social, como PT e PCdoB. Além disso, lida com uma série de "bombas" orçamentárias deixadas pelo governo.
Para evitar uma manifestação marcada para este domingo em São Paulo, o presidente interino Michel Temer viajou para Brasília. Ele deixou o local às 14h50min de ontem. Centenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se reuniram no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, de onde partiram em marcha até a casa de Temer.
"O nosso objetivo era chegar na casa dele. Acho curioso invocarem a segurança nacional para barrar os manifestantes. Fazia tempo que isso não acontecia", disse Guilherme Boulos, líder do MTST e um dos coordenadores da Frente Povo Sem Medo.
Um dos motivos do protesto, segundo ele, foi a decisão do governo interino de suspender novas contratações do programa Minha Casa Minha Vida.
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