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Política

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 21:54

Defesa do deputado Jardel apresenta atestado para mais 60 dias de licença médica

Marcus Meneghetti
A subcomissão processante da Comissão de Ética Parlamentar, que apura as denúncias contra o deputado Mário Jardel (PSD), encerrou a reunião da manhã de ontem depois que a defesa do parlamentar apresentou um novo atestado médico recomendando mais 60 dias de licença médica. Jardel já estava licenciado por motivos de saúde estresse e depressão e ontem seria o último dia afastado da Assembleia Legislativa.
A subcomissão processante da Comissão de Ética Parlamentar, que apura as denúncias contra o deputado Mário Jardel (PSD), encerrou a reunião da manhã de ontem depois que a defesa do parlamentar apresentou um novo atestado médico recomendando mais 60 dias de licença médica. Jardel já estava licenciado por motivos de saúde estresse e depressão e ontem seria o último dia afastado da Assembleia Legislativa.
O advogado do parlamentar, Nedy de Vargas Marques, rebateu as críticas de que a defesa estaria atrasando os trabalhos da subcomissão. "O médico psiquiatra atestou que ele não está em condições de exercer a função parlamentar. Se a comissão acha que é uma estratégia para procrastinar o processo, que peça uma perícia médica para comprovar o quadro", falou Marques.
Além disso, estava previsto para a reunião de ontem o depoimento de testemunhas de defesa. Entretanto, elas não compareceram à sessão. "Hoje (ontem) era o último prazo para a defesa apresentar testemunhas. Tinham depoimentos agendados, e a responsabilidade de apresentar os depoentes era da defesa. Agora, acabou o prazo", atestou o relator da subcomissão processante, deputado Sérgio Turra (PP).
Todavia, o advogado de Jardel afirmou que não tem mais interesse em ouvir novas testemunhas, porque "todas dizem mais ou menos a mesma coisa". Marques quer que, depois da licença médica, Jardel deponha à subcomissão.
"As testemunhas que depuseram no Ministério Público disseram que viram um sujeito que trabalhava com o deputado falsificar a assinatura do parlamentar para obter vantagens da Assembleia. Sendo assim, queremos ouvir Jardel para confrontá-lo com as assinaturas. Se ele disser que alguma não é a dele, aí tem que pedir uma perícia grafodocumentoscópica", sustentou o advogado. 
Segundo Turra, a subcomissão processante que também é composta pelos deputados Jeferson Fernandes (PT) e Tiago Simon (PMDB) vai se reunir na próxima terça-feira para decidir como vai proceder diante do novo pedido de licença médica.
"O mais provável é que encerremos a fase de depoimentos e investigação e comecemos a construir o relatório que deve ser entregue à Comissão de Ética. Depois de entregue o relatório, a defesa do deputado Jardel vai poder se manifestar outra vez", projetou o deputado do PP. Caso a subcomissão decida isso, terá o prazo de cinco sessões parlamentares para apresentar um parecer.
Jardel é acusado de desvio de recursos da Assembleia, contratação de funcionários-fantasma, lavagem de dinheiro, extorsão de pessoas com cargos em comissão (CCs) e falsificação de documentos. O deputado foi alvo da chamada Operação Gol Contra, deflagrada pelo Ministério Público (MP) em novembro do ano passado.
 
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