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Novo governo

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 21:49

Temer prega política de 'salvação nacional'

 Michel Temer deu posse aos ministros e foi saudado por apoiadores que presitigiaram seu pronunciamento

Michel Temer deu posse aos ministros e foi saudado por apoiadores que presitigiaram seu pronunciamento


MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
O presidente interino Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira, na cerimônia de posse dos ministros de seu governo, que vai manter e aprimorar os programas sociais. Temer ainda preconizou por um governo de "salvação nacional". O peemedebista prometeu trabalhar em parceria com a iniciativa privada para retomar o crescimento do País.
O presidente interino Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira, na cerimônia de posse dos ministros de seu governo, que vai manter e aprimorar os programas sociais. Temer ainda preconizou por um governo de "salvação nacional". O peemedebista prometeu trabalhar em parceria com a iniciativa privada para retomar o crescimento do País.
 
"Vamos manter os programa sociais, como o Bolsa Família, Pronatec, Fies, Prouni, Minha Casa Minha Vida. São todos projetos que deram certo", disse. "Aliás, devemos completá-los e aprimorá-los. Temos que acabar com o mito de destruir o que foi feito de bom em outro governo."
 
O presidente interino disse ainda que não fará nenhuma reforma que altere os direitos dos brasileiros. "Quando me pedirem alguma coisa vou seguir o que diz o livrinho, a Constituição Federal", disse. O peemedebista afirmou ainda que planeja trabalhar com a iniciativa privada para retomar a atividade econômica do País. "Ao Estado compete cuidar da segurança, saúde educação, dos espaços fundamentais que não podem sair da esfera pública. O restante terá que ser compartilhado com a iniciativa privada em conjunto com trabalhadores e empregadores."
 
Temer afirmou que as investigações no âmbito da Lava Jato vão prosseguir. "A Lava Jato não perderá força. Ela precisa de proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la", disse.
 
O presidente em exercício afirmou ainda que vai combater a inflação e trabalhar pela melhoria da governança pública. "Vamos fazer isso por meio dos instrumentos de controle e apuração de desvios", disse.
 
O peemedebista afirmou também que vai propor a revisão do pacto federativo e trabalhar em parceria com o Congresso. "Vou propor a revisão do pacto federativo. Estados e municípios precisam ganhar autonomia verdadeira, sob a égide de uma federação real", disse. "A forma da União deriva da força dos estados e municípios."
 
Temer salientou que o combate ao desemprego é prioridade e afirmou que reconhece os desafios das reformas, por isso, deseja uma base parlamentar sólida e apoio da população para retomar o crescimento. "Vamos precisar muito da governabilidade. Precisamos do apoio do povo. O povo precisa colaborar e aplaudir as mudanças que venhamos a tomar", disse.

Temer pode optar pela coragem ou pelo fracasso, afirma Ibsen Pinheiro

O presidente do PMDB no Rio Grande do Sul, Ibsen Pinheiro, acredita que o presidente em exercício, Michel Temer, só terá duas alternativas na condução de seu governo: optar pela coragem ou pelo fracasso, já que "mais do mesmo o País não suporta". Segundo ele, será preciso ter coragem para realizar o ajuste fiscal, que Ibsen considera fundamental para recolocar o Brasil numa trajetória favorável.
"Para devolver otimismo e confiança a diferentes setores da economia é preciso atos concretos e, no meu entendimento, o enfrentamento da crise passa, primeiro, pelo reequilíbrio das contas públicas", disse Ibsen. "Ou ele implementa o ajuste fiscal ou então o destino é o fracasso. Não há espaço financeiro para demagogia, isso foi esgotado."
Ibsen considera que um segundo ponto que inevitavelmente deverá ser enfrentado por Temer é a situação dos estados, que pleiteiam a mudança na base de cálculo da dívida com a União.

Renan reafirma que não fez qualquer indicação a Temer

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou, nesta quinta-feira, nota em que diz não ter feito indicação para o governo de Michel Temer. O peemedebista tem dito que vai contribuir com o governo a partir de "agendas e programas", mas em privado se queixou da falta de prestígio da bancada do PMDB do Senado. No governo Dilma, o partido indicou três ministros: o de Minas, com Eduardo Braga, da Agricultura, com Kátia Abreu, e Portos, com Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA).