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Política

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 20:46

Aprovada a cassação do mandato de Delcídio

Com decisão do plenário, Delcídio ficará inelegível por oito anos

Com decisão do plenário, Delcídio ficará inelegível por oito anos


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
Em uma sessão rápida e com quase nenhum debate, ao menos sobre o caso em questão, o Senado aprovou, na noite de ontem, a cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS) por quebra de decoro parlamentar por 74 votos favoráveis e 1 abstenção. Nenhum senador votou contra. Ele fica, a partir de agora, inelegível por oito anos, embora a defesa do senador prometa recorrer à Justiça da decisão.
Em uma sessão rápida e com quase nenhum debate, ao menos sobre o caso em questão, o Senado aprovou, na noite de ontem, a cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS) por quebra de decoro parlamentar por 74 votos favoráveis e 1 abstenção. Nenhum senador votou contra. Ele fica, a partir de agora, inelegível por oito anos, embora a defesa do senador prometa recorrer à Justiça da decisão.
Conforme o rito estabelecido, primeiro falaram os dois relatores do processo no Senado, Telmário Mota (PDT-RR), que elaborou o parecer no Conselho de Ética, e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois foi a vez de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), representando o partido autor da representação que pediu a cassação.
Embora tenha sido dado tempo para a manifestação da defesa, Delcídio e seus advogados não compareceram à sessão. Para que fosse escolhido um defensor dativo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), suspendeu os trabalhos por alguns minutos. Quem leu a defesa de Delcídio foi Danilo Aguiar, consultor-geral do Senado. Ele reiterou os argumentos utilizados pelos advogados do senador nos colegiados na tribuna do plenário. Não foi interrompido. Também não teve a atenção dos senadores, que passaram a sessão em conversas paralelas e pouco prestaram atenção ao que se dizia sobre o caso do ex-petista.
Após cinco meses e meio afastado do Senado por ter sido preso pela Operação Lava Jato, Delcídio voltou à Casa pela primeira vez nesta segunda-feira para se defender pessoalmente na reunião da CCJ que analisava a constitucionalidade e juridicidade do processo.
Ele e seus advogados saíram da reunião convencidos de que o senador teria mais tempo de sobrevida, porque a comissão havia adiado a decisão para pedir à Procuradoria-Geral da República informações sobre o aditamento feito à denúncia contra o senador junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.
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