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Política

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 20:31

Porto Alegre sedia novo ato contra o impeachment na véspera da votação no Senado

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram no Centro Histórico no dia 11

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram no Centro Histórico no dia 11


GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
A um dia da votação que dará ou não prosseguimento ao processo de impeachment no Senado, entidades pró-governo se reuniram em todo país para atos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff. O ato foi denominado como Dia Nacional de Paralisações e Mobilização.
A um dia da votação que dará ou não prosseguimento ao processo de impeachment no Senado, entidades pró-governo se reuniram em todo país para atos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff. O ato foi denominado como Dia Nacional de Paralisações e Mobilização.
Em Porto Alegre, cerca de 3 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram no Centro Histórico para uma “vigília pela democracia”. Além do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), diversos movimentos sociais integraram o ato, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Movimentos estudantis e centrais sindicais também vieram protestar.
Atrações musicais subiram ao carro de som posicionado na Esquina Democrática. Foram entoados cantos contra um possível mandato de Michel Temer e pela cassação definitiva do mandato do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre as súplicas feitas por meio da música, se pediu respeito aos direitos dos trabalhadores e uma reforma agrária no país.
O presidente da CUT no Rio Grande do Sul, Claudir Nespolo afirmou que “hoje é um dia vitorioso, onde estão se desmascarando os verdadeiros golpistas, Michel Temer e Eduardo Cunha”. Nespolo explicou ainda que o objetivo era “instaurar o debate no país, e conseguiu se fazer isso”. Ele também falou sobre as expectativas para a votação no Senado amanhã. “Eles vão aprovar o impeachment e dar prosseguimento ao processo, não há o que fazer. Porém, nós seguiremos lutando pela legalidade e a democracia, contra estes que pretendem governar sem voto, com intenção de prejudicar os direitos de milhares de trabalhadores.”
Nespolo criticou o projeto Ponte para o futuro, que seria posto em ação em um possível governo do PMDB, e falou sobre os transtornos causados pelas manifestações. “Sabemos que é ruim parar o trânsito, ninguém gosta, nem nós gostamos, mas é algo necessário para chamarmos a atenção nessa luta pela democracia.”
Questionado sobre os planos para acompanhar o dia de votação desta quarta (11), Nespolo foi enfático: “Não faremos nada, amanhã só nos resta acompanhar a sessão.” Sobre os próximos protestos, o presidente da CUT explicou que uma nova paralisação está convocada para o mês que vem. “No dia 10 de junho teremos o 2º Dia Nacional de Paralisações e Mobilização”, nesse dia estaria se completando o primeiro mês de um provável governo de Michel Temer, “estaremos nas ruas nesse dia para denunciar a ilegalidade e o golpe que está ocorrendo nesse país”.
Diferente dos outros atos realizados pelos militantes na Esquina Democrática, este não seguiu com uma caminhada pelas ruas do Centro Histórico.
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