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Política

- Publicada em 09 de Maio de 2016 às 21:41

Manifestantes se reúnem contra anulação do impeachment de Dilma em Porto Alegre

Funcionária pública aposentada, Salete Azevedo disse que o Brasil vive um momento caótico

Funcionária pública aposentada, Salete Azevedo disse que o Brasil vive um momento caótico


GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
Diante das movimentações políticas que o Brasil vivenciou nessa segunda-feira (9), com a anulação da sessão que votou o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, movimentos pró-impeachment saíram às ruas em Porto Alegre.
Diante das movimentações políticas que o Brasil vivenciou nessa segunda-feira (9), com a anulação da sessão que votou o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, movimentos pró-impeachment saíram às ruas em Porto Alegre.
Reunidos no cruzamento da Avenida Goethe com a Rua Mostardeiro, cerca 60 pessoas, segundo os organizadores, empunhavam bandeiras do Brasil, faixas com frases como “não vai ter golpe” e “tchau, querida”. Um pequeno boneco do ex-presidente Lula com roupas de presidiário também pode ser visto com um dos manifestantes. O ato foi organizado pelos movimentos Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL) e pela La Banda Loka Liberal.
A líder do MBL em Porto Alegre, Paula Cassol, ressaltou que a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), “é inadmissível e abala não somente a democracia, mas também o mercado financeiro do país”. Paula ainda disse que “não há mais competência da câmara para anular essa votação” e elogiou a atitude de Renan Calheiros em ignorar a medida impetrada por Maranhão. “Foi uma atitude extremamente correta do presidente do Senado.”
Questionada sobre um possível governo de Michel Temer, a líder do MBL explicou que “Temer é a única saída, e pode fazer um bom governo, se cumprir o que vem prometendo, colocando em ação um novo plano de governo”. Os movimentos também pedem pela cassação do mandato do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) e do advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo.
Entre os manifestantes, a funcionária pública aposentada, Salete Azevedo, foi enfática ao falar sobre a atual situação política do país. “O Brasil está caótico, estamos vivenciando um desmanche na economia e um aparelhamento fortíssimo de todas as instituições do governo. Isso vem gerando uma reação na sociedade, que está indo para as ruas. Ninguém quer golpe ou ditadura, esse golpe seria dado hoje. Seja de esquerda ou de direita, só queremos democracia.”
O estudante de turismo, Guilherme Gonçalves, empunhava, junto com outra manifestante, uma grande faixa com a frase “tchau, querida” e explicou o motivo de estar nas ruas pedindo pelo impeachment. “Assim como em todos os países em que assumiu, a esquerda comprometeu também a economia brasileira, e nós temos que lutar contra isso. O país vai melhorar com a saída do PT e a entrada de um governo neoliberal, como fez Mauricio Macri na Argentina”
Uma questão teve resposta unânime entre os manifestantes. Indagados a indicar um nome que possa assumir a presidência do país nas próximas eleições, ninguém se atreveu a dar um palpite.
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