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Política

- Publicada em 03 de Maio de 2016 às 18:25

Conselho de Ética pede a cassação de Delcídio

Telmário Mota (e) aponta que ex-petista quis evitar delação de Cerveró

Telmário Mota (e) aponta que ex-petista quis evitar delação de Cerveró


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado aprovou, ontem, por 13 votos e uma abstenção o relatório pela cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), um dos principais delatores da Operação Lava Jato. O colegiado seguiu o voto do senador Telmário Mota (PDT-RR), relator do processo disciplinar aberto a partir da prisão de Delcídio, em novembro do ano passado.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado aprovou, ontem, por 13 votos e uma abstenção o relatório pela cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), um dos principais delatores da Operação Lava Jato. O colegiado seguiu o voto do senador Telmário Mota (PDT-RR), relator do processo disciplinar aberto a partir da prisão de Delcídio, em novembro do ano passado.
O presidente do conselho, João Alberto Souza (PMDB-MA), absteve-se. Outros dois senadores estavam ausentes: Romero Jucá (PMDB-RR) e Aloysio Nunes (PSDB-SP). A quebra de decoro ocorreu por conta da tentativa de obstrução de Justiça e do suposto pertencimento a uma organização criminosa, acusações que embasaram a prisão preventiva do ex-líder do governo em 2015, segundo o voto do relator.
Delcídio tentou impedir a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e chegou a arquitetar um plano de fuga, conforme a acusação. "O representado ignorou os interesses institucionais e colocou interesses privados em primeiro lugar", disse o relator. Telmário deu seu voto menos de cinco meses após instaurado o processo. Foram dez sessões no Conselho de Ética do Senado. O processo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tramita no Conselho de Ética daquela Casa há seis meses, sem perspectiva de desfecho. Cunha já é réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal, denunciado em inquérito e investigado em outros procedimentos da Lava Jato. Uma série de manobras vem atrasando o processo do presidente da Câmara. No caso do pedido de cassação de Delcídio, o relatório do Conselho de Ética seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, para o plenário, em votação aberta.
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