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Política

- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 20:11

Janot pede ao Supremo abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal um pacote de pedidos de abertura de inquéritos feitos com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) que incluem duas investigações contra o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal um pacote de pedidos de abertura de inquéritos feitos com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) que incluem duas investigações contra o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
Também há a investigação sobre a relação de senadores do PMDB com propina da hidrelétrica de Belo Monte. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda pediu investigação contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, e o deputado gaúcho Marco Maia (PT), sob suspeitas de envolvimento com achaque a empresas na CPI da Petrobras em 2014.
Em relação a Aécio, Janot solicitou um inquérito sobre suspeitas de propina de Furnas e outro relacionado à atuação do tucano, quando governador de Minas Gerais, para maquiar dados do Banco Rural e esconder o mensalão mineiro.
Janot pediu que Aécio preste depoimento em até 90 dias. Neste caso, o doleiro Alberto Youssef também deu mais informações. Disse que Aécio recebia valores mensais, por intermédio de sua irmã, da empresa Bauruense, contratada por Furnas.
Em seu pedido, Janot citou que, apesar de ter arquivado investigação contra Aécio em março de 2015, "o quadro merece reavaliação" após a delação de Delcídio. Afirmou ainda que uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro contra doleiros encontrou indícios que confirmam a existência de uma conta no exterior em nome de uma fundação ligada à mãe do tucano.
Em sua delação, Delcídio disse ter ouvido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que Aécio o teria procurado pedindo que Dimas Toledo, apontado como responsável pelo esquema de corrupção em Furnas, continuasse no cargo. O senador também havia citado uma fundação no paraíso fiscal de Liechtenstein da qual Aécio seria beneficiário. Em nota, Aécio disse ter "convicção de que as investigações deixarão clara a falsidade das citações feitas".
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