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Opinião

- Publicada em 27 de Maio de 2016 às 17:28

Corrida à Casa Branca entra em sua fase decisiva

O bilionário Donald Trump é um ultraconservador que disputará as eleições pelo Partido Republicano dos Estados Unidos da América. Hillary Clinton, ex-primeira-dama e secretária de Estado, com o apoio de Barack Obama e de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, concorrerá pelos democratas. Ambos lideraram as primárias, eleições indiretas em que os eleitores elegem delegados para a Convenção Nacional Democrata/Republicana. Por sua vez, esses delegados escolhem o candidato presidencial dos respectivos partidos.
O bilionário Donald Trump é um ultraconservador que disputará as eleições pelo Partido Republicano dos Estados Unidos da América. Hillary Clinton, ex-primeira-dama e secretária de Estado, com o apoio de Barack Obama e de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, concorrerá pelos democratas. Ambos lideraram as primárias, eleições indiretas em que os eleitores elegem delegados para a Convenção Nacional Democrata/Republicana. Por sua vez, esses delegados escolhem o candidato presidencial dos respectivos partidos.
No início da campanha, ninguém levava a sério Donald Trump. É que, em toda campanha eleitoral, há candidatos que sobem temporariamente nas pesquisas para depois cair no esquecimento. Donald Trump é um incorporador de imóveis muito rico, que solidificou sua reputação como negociador sem papas na língua durante sua carreira de 10 anos como apresentador do programa de TV O Aprendiz. A rispidez com que criticava e demitia os participantes do programa lhe franqueou uma legião de admiradores. Era um excêntrico, mais conhecido por seus arranha-céus e suas mulheres que por umas poucas ideias políticas, que ninguém levava a sério. Tinha tudo para ser uma moda passageira.
Agora, será o candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 8 de novembro. Trump foi notado quando prometeu construir um muro na fronteira com o México e acusou o governo mexicano de enviar criminosos para os EUA. Foi o primeiro golpe midiático. Trump também acusou o México e a China de aniquilar os empregos nos EUA em razão dos acordos comerciais que facilitam a mudança de fábricas para esses países. Pronto, estava ali o candidato que proclamava o que muitos eleitores republicanos pensavam, mas não se atreviam a dizer.
A campanha nos EUA tem sido de muitos ataques, algum sarcasmo e mesmo acusações veladas. Se, antes, as eleições, foram dominadas pelo fax e o e-mail, em seguida pelo Facebook e o Twitter, agora será a vez do Snapchat, segundo a imprensa norte-americana. Hillary Clinton disparou contra Donald Trump ao sentenciar que ele é "totalmente inconsistente, sendo neutro na segunda-feira, pró-Israel na terça e sabe-se lá o que na quarta-feira". Na questão de Segurança Nacional, Hillary afirma que quer manter os Estados Unidos em segurança defendendo seus valores básicos. Quer derrotar o grupo Estado Islâmico, o terrorismo global e as ideologias que os motivam.
Hillary proclama que restaurou a liderança norte-americana no mundo, depois da erosão dos oito anos da administração de George W. Bush e sua política isolacionista. Donad Trump afirma que tornará o exército dos EUA "tão grande, tão poderoso e forte que ninguém vai mexer com a gente". A popularidade de Trump parece ser uma reação dos conservadores de baixa renda a algumas iniciativas do governo Barack Obama concedendo mais direitos para imigrantes; o uso terapêutico de drogas; mais estados discutindo o direito ao aborto; e a obrigatoriedade do seguro de saúde com o Obamacare, entre outras.
Donald Trump ataca a atual política de Obama. O candidato se refere aos anos em que imigrantes, negros, mulheres e outras minorias tinham menos direitos na sociedade norte-americana, quando a economia dos EUA deslanchava devido à "ajuda" na reconstrução da Europa do pós-guerra. Quando, ao mesmo tempo, o crescente poder aquisitivo da população aquecia e ampliava o mercado interno para bens de consumo. Seja como for, as eleições nos EUA atraem a atenção do mundo.
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