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Opinião

- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 17:46

Esquecer é permitir, lembrar é combater

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de oito anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo, carbonizado, apareceu seis dias e, o pior, seus agressores nunca foram punidos. A data ficou instituída como o "Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes", a partir da aprovação da Lei Federal nº 9970/2000. O "Caso Araceli", como ficou conhecido, ocorreu há 43 anos, mas infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.
No dia 18 de maio de 1973, uma menina de oito anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo, carbonizado, apareceu seis dias e, o pior, seus agressores nunca foram punidos. A data ficou instituída como o "Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes", a partir da aprovação da Lei Federal nº 9970/2000. O "Caso Araceli", como ficou conhecido, ocorreu há 43 anos, mas infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.
De acordo com o balanço da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, apenas no ano de 2015 foram registradas, pelo "Disque 100", 17 mil denúncias de violência sexual contra menores. Segundo a psicóloga clínica Solange Melo em seu artigo "Abuso Sexual na Infância" descreve que: "Crianças abusadas sexualmente, não entendem o que de verdade está acontecendo e ficam sem saber como reagir. Em geral, elas fingem ignorar o fato e sofrem, muitas vezes, anos caladas. E, lamentavelmente, quando o fato é revelado, muitas ainda têm que enfrentar o descrédito da própria família e da sociedade, o que as dilacera ainda mais por dentro".
Todos nós parecemos ficar abalados com as notícias policiais de crianças abusadas sexualmente, o que não impede que tais crimes permaneçam, em sua grande maioria, sob o manto imperdoável da impunidade. Pois a omissão em muitos casos, além de permitir à continuidade do abuso, favorece a impunidade do abusador.
O combate a essa vergonhosa realidade exige a responsabilidade de todos nós, denunciando ao conselho tutelar, delegacias especializadas, polícias militar, federal, rodoviária ou ligando para o número 100. O silêncio encoraja o abusador.
Advogado
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