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Opinião

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 15:32

É importante pensar no futuro

O cenário político nacional há muito vem sendo dominado por uma dualidade de posicionamentos que impedem que o Brasil avance. Os acontecimentos mais recentes evidenciaram ainda mais estas posições. De um lado, o presidente interino Michel Temer (PMDB); de outro, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT); e de ambos os lados, pouco se pensa no futuro do País, além dos slogans de governo. Tal divisão pode ser observada também quando olhamos quem apoia e quem está contra a redução no número de ministérios. O debate mais atual foi a fusão do Ministério da Cultura ao da Educação (afinal, desfeita), ou a incorporação do Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo da Agricultura.
O cenário político nacional há muito vem sendo dominado por uma dualidade de posicionamentos que impedem que o Brasil avance. Os acontecimentos mais recentes evidenciaram ainda mais estas posições. De um lado, o presidente interino Michel Temer (PMDB); de outro, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT); e de ambos os lados, pouco se pensa no futuro do País, além dos slogans de governo. Tal divisão pode ser observada também quando olhamos quem apoia e quem está contra a redução no número de ministérios. O debate mais atual foi a fusão do Ministério da Cultura ao da Educação (afinal, desfeita), ou a incorporação do Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo da Agricultura.
Em termos práticos, o que a sociedade precisa - e cada vez mais cobra dos governantes - é que existam políticas públicas eficazes. A atual conjuntura exige esforços que vão muito além do simples corte dos gastos públicos, mas é preciso começar em algum lugar. No Brasil, a administração federal centraliza a maior parte dos recursos e sobrecarrega estados e municípios. Se o governo interino não proceder com cortes substanciais na dita "máquina estatal", quem pagará a conta desse desequilíbrio serão justamente aqueles que hoje têm algum tipo de assistência governamental. É urgente que se estabeleça uma gestão pública voltada para grandes áreas de abrangência, com políticas voltadas para geração de emprego e renda, melhoria da saúde, maior qualidade na educação e mais segurança das pessoas. Esse deve ser o esforço de qualquer governo, independente de ideologia. No mundo em que vivemos hoje, não é plausível uma estrutura burocrática, como a do Estado brasileiro, com 39 ministérios. Repensar o tamanho do governo na vida das pessoas é um passo importante para uma gestão pública moderna, dinâmica e orientada a resultados. O que não pode faltar são políticas públicas sustentáveis, voltadas a quem mais precisa. Não há o que se falar da importância de continuarmos com ações inclusivas e de renda mínima, mas para tanto, devemos ir além de um simples prédio ou título de ministro.
O futuro do Brasil, como país líder na América Latina, passa por uma ampla e irrestrita reforma tributária, redução de impostos, revisão do sistema previdenciário e maior protagonismo das pessoas.
Graduado em Gestão Pública
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