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Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2016 às 17:27

Ajuste fiscal e a nova equipe econômica do governo

O primeiro quadrimestre de 2016 trouxe quase as mesmas más notícias do final de 2015, ou seja, estagnação econômica com recessão e mais desemprego. Com os problemas econômico-financeiros, tivemos uma piora no ambiente político, que acabou com o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse de Michel Temer (PMDB) como presidente interino.
O primeiro quadrimestre de 2016 trouxe quase as mesmas más notícias do final de 2015, ou seja, estagnação econômica com recessão e mais desemprego. Com os problemas econômico-financeiros, tivemos uma piora no ambiente político, que acabou com o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse de Michel Temer (PMDB) como presidente interino.
A queda do Produto Interno Bruto (PIB) e o desemprego assombram o Brasil. Há quem se desespere, principalmente as milhões de pessoas que perderam um posto de trabalho formal nos últimos 12 meses.
Por isso, há quem vaticine que o País está no caminho de se tornar uma nova Grécia. Exagero, eis que temos, há anos, cerca de US$ 360 bilhões em reservas, e esse colchão de dólares nos garante enfrentar as dificuldades e honrar os compromissos externos. Uma retomada da economia brasileira é possível.
Agora, com o nome do experiente economista Ilan Goldfajn indicado para ser o novo presidente do Banco Central, acredita-se que uma equipe muito experiente poderá mesmo destravar a nossa economia, abrindo as portas para investimentos, ativando os setores primário, industrial, comercial e de serviços, gerando empregos.
Porém, especialistas em finanças alertam que, se o ajuste fiscal e as reformas não forem drásticas, o Brasil pode, sim, continuar patinando. O primeiro passo é a revisão da meta fiscal, o que deve ser votado já na próxima semana pelo Congresso Nacional. Depois, com dados realistas, será possível vislumbrar um equilíbrio das contas públicas já no próximo ano.
Agora, o trabalho do presidente interino e dos novos ministros é diminuir os índices inflacionários e trazê-los para o centro da meta conforme prevê o Banco Central, de 4,5%, com variação de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Também, depois de reduzir o aumento do desemprego, tratar de gerar novos postos de trabalho, com a roda da economia girando. É algo difícil de implementar já nesse ano, mas não impossível.
Está certo que as atuais dificuldades não são exclusividade do Brasil. Países emergentes como a grande China estão sofrendo, e o governo comunista de Pequim deu uma guinada pró mais consumo, deixando de lado o crescimento baseado apenas no investimento, como até hoje. Esse modelo foi implantado aqui, porém esgotou-se, não dá mais resultado, não no curto prazo.
O importante no Brasil atual, da instabilidade e da sucessão de más notícias econômico-financeiras, é não perder o rumo. Muita gestão, parcimônia nos gastos de custeio, enxugamento da máquina pública no que for dispensável e buscar investimentos com planejamento. Não podemos ficar feito uma nau de insensatos.
Austeridade e focar a industrialização é fundamental para que a economia volte a crescer. Não podemos continuar atrelados apenas à produção primária, por mais importante e como tem sido! que ela seja para o País. É o único setor da economia, aliás, que tem superado as dificuldades e conseguido amealhar rendimentos.
E a iniciativa privada também deve fazer a sua parte, ajudando, com sinais claros, de que a confiança está sendo retomada, através da concretização de investimentos que foram postergados e que, agora, com uma nova perspectiva para o País, poderão sair do papel.
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