Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 18:11

Um novo governo para retomar o ciclo econômico

Passada a votação no Senado, que confirmou o afastamento, por até 180 dias, da presidente Dilma Rousseff (PT) para que o processo do impeachment siga seu rito, eis que o agora presidente interino Michel Temer (PMDB) deu posse ao seu ministério. São nomes conhecidos, a maioria parlamentares, que vão tentar a retomada do crescimento, isto é, um novo ciclo econômico pelo qual o Brasil tanto espera.
Passada a votação no Senado, que confirmou o afastamento, por até 180 dias, da presidente Dilma Rousseff (PT) para que o processo do impeachment siga seu rito, eis que o agora presidente interino Michel Temer (PMDB) deu posse ao seu ministério. São nomes conhecidos, a maioria parlamentares, que vão tentar a retomada do crescimento, isto é, um novo ciclo econômico pelo qual o Brasil tanto espera.
A partir de agora, o que interessa são as ações da nova equipe e que, com ela, volte, o mais rápido possível, uma estrutura para recuperar as combalidas finanças da União.
E, como disse o governador José Ivo Sartori (PMDB), lembrando as agruras do Rio Grande do Sul, não pode haver melhoria econômica do País em cima de estados e prefeituras falidos, como vivenciamos. Neste aspecto, um bom sinal foi o discurso de Temer após sua posse, em que disse que pretende implantar, gradualmente, uma revisão do pacto federativo, em que prefeitos e governadores tenham mais recursos, hoje, concentrados na União.
Mas, para que as expectativas não se tornem decepções, é preciso saber que não haverá solução instantânea. Ninguém, no ponto em que o Brasil está social e economicamente falando, mudará para melhor da noite para o dia.
Além disso, o PMDB, há algumas semanas, era governo, como, aliás, tem sido nas últimas décadas, seja com seus vice-presidentes que assumiram o Planalto, seja com os ministros que indicou aos governos que apoiou.
O trabalho tem que começar já, com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Logo ele, que foi um símbolo da estabilidade e da credibilidade com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, a figura de Meirelles trará calma e previsibilidade aos mercados internos e externos, antes temerosos com as previsíveis guinadas populistas.
É chegada a hora de se pensar em soluções e acabar com a dicotomia entre o bem e o mal representados pelos que estão do outro lado da trincheira ideológica em que o Brasil foi dividido. Basta de citar que somos "nós" contra "eles", algo que paralisa o País e não leva a lugar algum.
Há um consenso sobre medidas basilares para arrancar a nação do atoleiro em que se encontra na área econômico-financeira. Sabe-se que o País só voltará a crescer com ações fiscais e de competitividade, uma obviedade.
Assim, o governo de Michel Temer é aguardado pelo País, para que dê um novo rumo à administração federal. O governo tem que recuperar a confiança do empresariado e da sociedade para que voltem a investir e a gerar riqueza e empregos.
Fazer o já tradicional ajuste fiscal, gastando apenas o que é arrecadado. Fazer as reformas como a Previdenciária, para novos contribuintes, mantendo os direitos adquiridos que permitam um governo organizado, transparente, sem artifícios semânticos para esconder dificuldades. Mais concessões em infraestrutura, processo iniciado pelo governo que saiu, com os aeroportos.
Também é preciso avançar na área de comércio exterior, fazendo acordo com a União Europeia, como anunciado, e criar melhores condições de crédito para as empresas, especialmente as micro e pequenas, algo lançado há dias pela então presidente Dilma.
É evidente que não existe mágica para melhorar o ambiente de negócios. Precisamos de um conjunto de ações que, somadas à retomada do diálogo e uma equipe eficiente, possam tirar o País da recessão.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO