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Internacional

- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 15:32

População protesta contra Judiciário

Constituição venezuelana garante o direito de se manifestar pacificamente

Constituição venezuelana garante o direito de se manifestar pacificamente


JUAN BARRETO/AFP/JC
Centenas de opositores protestaram, nesta quarta e quinta-feira, em Caracas, contra o tribunal que emitiu sentença para restringir manifestações perto das sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A sentença da semana passada foi vista como manobra do governo para desarticular mobilizações da oposição que vinham pressionando o CNE a permitir um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro ainda neste ano.
Centenas de opositores protestaram, nesta quarta e quinta-feira, em Caracas, contra o tribunal que emitiu sentença para restringir manifestações perto das sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A sentença da semana passada foi vista como manobra do governo para desarticular mobilizações da oposição que vinham pressionando o CNE a permitir um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro ainda neste ano.
Em discurso diante do tribunal, na quarta-feira, o governador de Miranda, Henrique Capriles, prometeu que a decisão não impedirá novas marchas. "Não há sentenças que nos impeçam de ir até o CNE para exigir respeito à Constituição", disse. Ele entregou ao tribunal um pedido para que a sentença seja revisada.
Nesta quinta-feira, foi a vez de estudantes de universidades públicas protestarem contra as políticas de Maduro. Nas últimas duas semanas, a polícia barrou várias manifestações rumo às sedes do órgão eleitoral em diferentes estados.
Os tumultos foram usados pela Justiça para justificar a sentença, que ordena as forças de segurança a tomarem "medidas para resguardar as sedes do CNE a fim de impedir atos não autorizados e manifestações violentas". A Constituição da Venezuela garante o direito de se "manifestar pacificamente".
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