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Internacional

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 15:03

Ex-promotora do caso Nisman fala em 'suicídio induzido'

A promotora argentina Viviana Fein, responsável pelo caso da morte de Alberto Nisman até dezembro do ano passado, afirmou que "é muito provável" que ele tenha sido induzido a se suicidar. O promotor foi encontrado morto em janeiro do ano passado em seu apartamento, em Buenos Aires, quatro dias após acusar a então presidente Cristina Kirchner de encobrir o envolvimento do Irã no atentado terrorista à associação israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994.
A promotora argentina Viviana Fein, responsável pelo caso da morte de Alberto Nisman até dezembro do ano passado, afirmou que "é muito provável" que ele tenha sido induzido a se suicidar. O promotor foi encontrado morto em janeiro do ano passado em seu apartamento, em Buenos Aires, quatro dias após acusar a então presidente Cristina Kirchner de encobrir o envolvimento do Irã no atentado terrorista à associação israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994.
Viviana foi a primeira promotora a assumir o caso, mas a família de Nisman pediu para que ela fosse removida por considerá-la parcial ao trabalhar apenas com a hipótese de suicídio. Nesta quinta-feira, ela afirmou a uma rádio local acreditar que "é muito provável que tenham induzido ou instigado Nisman ao suicídio". "É uma das minhas três teorias. Não posso dizer com certeza, pois a causa não foi concluída, mas posso falar sobre a hipótese em que mais acredito."
Segundo a promotora, sua hipótese está vinculada ao afastamento de agentes do serviço de inteligência da Argentina, que fizeram várias ligações entre si no dia em que o corpo foi achado. Entre eles, ela citou Antonio Jaime Stiuso, um polêmico ex-espião informante de Nisman no caso Amia.
Stiuso foi muito próximo do ex-presidente Néstor Kirchner, mas havia rompido com o kirchnerismo havia pouco tempo e fora afastado da secretaria de inteligência, a qual havia dirigido. Segundo Cristina, por vingança, Stiuso repassava dados falsos ao promotor. Viviana foi questionada sobre a possibilidade de Stiuso haver induzido a morte de Nisman, ao que respondeu: "Poderia haver algo".
A promotora também afirmou não ver nenhuma prova contra Diego Lagomarsino, técnico em informática que trabalhava para Nisman e dono da arma encontrada ao lado do corpo. Lagomarsino vem sendo investigado como possível responsável pela morte. O caso Nisman foi enviado em março à Justiça Federal, após dois magistrados considerarem plausível a hipótese de assassinato. 
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