Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 15:18

Manifestantes anti-Maduro enfrentam polícia em Caracas

Escassez de produtos e cortes de energia estavam na pauta dos manifestantes

Escassez de produtos e cortes de energia estavam na pauta dos manifestantes


FEDERICO PARRA /AFP/JC
A polícia venezuelana entrou em confronto ontem com manifestantes que tentavam chegar até a sede do órgão eleitoral do país para reivindicar um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. A manifestação antigoverno é a terceira em uma semana e acontece dias depois de o presidente bolivariano renovar, por mais 60 dias, um estado de exceção e emergência econômica em resposta à crise do país. Com a medida, Maduro se concede poderes para governar por decreto durante dois meses.
A polícia venezuelana entrou em confronto ontem com manifestantes que tentavam chegar até a sede do órgão eleitoral do país para reivindicar um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. A manifestação antigoverno é a terceira em uma semana e acontece dias depois de o presidente bolivariano renovar, por mais 60 dias, um estado de exceção e emergência econômica em resposta à crise do país. Com a medida, Maduro se concede poderes para governar por decreto durante dois meses.
Milhares de pessoas saíram às ruas para marchar no Centro de Caracas, mas a polícia bloqueou a passagem. Um pequeno grupo tentou romper a barreira e foi forçado a recuar sob efeito de gás lacrimogêneo. Na terça-feira, o líder da oposição, Henrique Capriles, reivindicou que o país rejeitasse os poderes extras concedidos a Maduro. "Se Maduro quer aplicar esse decreto, precisa começar a preparar tanques e aviões de guerra, porque terá de fazê-lo pela força", disse Capriles.
O país tem sido palco de protestos em pequena escala em semanas recentes por causa da ampla escassez de produtos e dos cortes de energia. A oposição atingiu o país com protestos nacionais sangrentos em 2014. Mas, desde então, as manifestações estão sendo menores e pacíficas.
Uma grande parte da população do país quer Maduro fora, de acordo com pesquisas. Os venezuelanos votaram em peso para colocar a oposição na Assembleia Nacional em eleições disputadas em dezembro, mas instituições do Estado vêm impedindo o funcionamento do Legislativo. Com o Parlamento impossibilitado de aprovar uma legislação, líderes da oposição começaram a direcionar sua atenção para as ruas e para o referendo revogatório como sua melhor opção para exercer pressão política.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO