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Internacional

- Publicada em 15 de Maio de 2016 às 00:25

Maduro emite decreto de exceção e toma fábricas paralisadas

Protesto de opositores de Nicolas Maduro

Protesto de opositores de Nicolas Maduro


FEDERICO PARRA / AFP
Depois de decretar na noite dessa sexta-feira (13) estado de exceção na Venezuela, o presidente do país Nicolás Maduro anunciou neste sábado (14) a intervenção em fábricas paralisadas. Além disso, empresários podem ser presos caso parem a produção.
Depois de decretar na noite dessa sexta-feira (13) estado de exceção na Venezuela, o presidente do país Nicolás Maduro anunciou neste sábado (14) a intervenção em fábricas paralisadas. Além disso, empresários podem ser presos caso parem a produção.
As medidas estariam previstas no decreto, que foi justificado por Maduro por supostos planos de golpe de Estado e "ameaças" por parte dos Estados Unidos. O alcance do decreto, que também foi associado ao ambiente interno ao 'golpe' contra a aliada Dilma Rousseff no Brasil (presidente afastada), deve ser detalhado até segunda-feira (16), ao ser publicado no Diário Oficial.
Pela lei venezuelana, o estado de exceção garante poderes especiais ao presidente e pode levar à restrição de alguns direitos civis em caso de eventos que "afetem gravemente a segurança da nação." Críticos temem que a medida possa ser usada para proibir manifestações opositoras e emperrar esforços para convocar um referendo revogatório contra o presidente ainda neste ano.
O decreto segue outra medida, que foi a emergência econômica, que deu ao Executivo poderes adicionais para intervir no setor privado. Com a maior tensão no país, este sábado também foi marcado por protestos de oposicionistas e governistas em Caracas.
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